Um dia houve borboletas.
Não simples borboletas no estômago,
Borboletas de cérebro.A cabeça apitava feito pisca-pisca em época de natal.
Quaisquer sinais de azul me fazia aquarela.
Ele me chamava para a proza, e eu era as letras.Um sonho colorido de hormônios adolescentes, tudo era nós.
Comida de hashi, comida aos domingos.
Fogo em labaredas somado ao intenso e sincero, amar.Hoje, já não há mais borboletas no cérebro.
Nem na cabeça.
Só pequenos e singelos comichões.As borboletas são as tuas cócegas frouxas numa quinta tediosa,
tentando tentar, me retirar das áureas bucólicas e tristonhas que caço com próprias pernas.
A cabeça apita, mas não feito o natal.
Apita dos questionamentos, dúvidas, sombras e formas.
Apita por que os problemas soterram,
e só temos uma colher de sopa para retira-los de nossos corpos.Já não somos um sonho tão colorido,
mas ainda temos nossa paleta monocromática em tons de azul.
E tudo bem, nossa chama ainda acende quando a boca toca e o corpo move,
revivendo os traços do paraíso e encontrando nossa divindade particular.
Meu santuário sempre é você.Somos repletos do não.
Não há tantos suspiros, aventuras ou novidades.
Talvez não haja jazz a luz de velas nem chuva torrencial.
Pode ser que nunca mais vejamos a luz da paixão queimar dentro dos ossos.Mas quando a tua voz me perguntar o que me faz feliz,
eu sempre estarei disposta a cantar que é você
Por que te amo,
confortável.
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Inexoravelmente
الشعرPalavras correm feito luz, brilhando incandescente por onde o fragmento borra. Contorna, entorna, movimentando meu eu luminescente feito estouro, transbordando alma até que toque a ponta. É misturado, gritante e despido. A massa de mim é posta em v...