Capítulo 2

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Galerinha, voltei! Postei o segundo capítulo. Agora só volta no fim de semana ou semana que vem. Quero agradecer a Tia Camz por fazer a capa da fic. Eu adorei.
Boa leitura!

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Subi para o meu quarto e chorei. Chorei com uma dor profunda. Não merecia ser tratada assim pela minha mãe. Acho que sou uma boa filha. Nunca fui de farra, de festas. Embora não gostasse muito de estudar,  nunca dei trabalho para os meus pais.

E por que as coisas tinham que ser desse jeito? Não sabia o que fazer. Não tenho mais o meu pai comigo, não tenho uma namorada para que eu pudesse chorar e receber um consolo e agora nem tenho mais casa. Como uma mãe expulsa uma filha de casa por ser homoafetiva? Minha cabeça estava uma bagunça.

"Preciso falar com a Mani" pensei. Quando eu ia ligar para minha amiga, ouço alguém bater na porta do meu quarto.

- Pode entrar- respondi, sentindo um fio de esperança de tudo isso ser um pesadelo e minha mãe retirar o que disse.

Mas não era ela. Era Taylor, minha irmã. Nunca fomos tão próximas assim. Não sei mesmo o que ela queria. Mas despertei dos meus pensamentos por um abraço apertado que ganhei dela.

- Eu ouvi a briga com a mamãe e sinto muito, Lauren. Sei que a gente nunca se deu tão bem assim, mas não acho justo você  ter que sair de casa só porque gosta de meninas. Mamãe perdeu a razão. Eu tentei te ajudar. Pedi à mamãe que reconsiderasse e te deixassee ficar. Mas não tem jeito, ela não vai te deixar ficar. Já sabe o que vai fazer?


- Estou tão perdida. Mas vou ligar pra única pessoa que talvez possa me ajudar: Mani. Ia ligar pra ela antes de você aparecer, mas receber seu abraço foi muito reconfortante, Tay. Obrigada pelo seu apoio.

- Então vou sair pra deixar você falar com sua amiga. Espero que tudo fique bem.

Confesso que me surpreendi com a atitude de Taylor. Mas não tenho tempo de pensar muito. Tenho que agir, afinal tenho 24 horas pra sair de casa.

Liguei pra Mani e expliquei o que tinha acontecido. Ela ficou tão chocada quanto Taylor. E disse que era para eu encontrá-la numa pracinha que fica próximo da minha casa.

Quando vi minha amiga, recebi um abraço e assim ficamos durante um tempo, mas dessa vez não me permiti chorar mais. Agora tenho que agir. Quem não quer ficar mais naquela casa sou.

-Amiga, preciso da sua ajuda. Disse para Normani.

Sua família se mudou para outro país, mas ela não quis ir, pois fazia faculdade aqui e tinha seus sonhos e projetos aqui. Então seus pais venderam a casa deles e deixaram boa parte desse dinheiro para que ela investisse nos seus estudos. E apenas para isso. Havia um contrato bancário que só permitia a liberação desse dinheiro se fosse para algo relacionado aos seus estudos.

- Lauren, você sabe que eu não tenho como te ajudar a alugar nenhuma casa pra você. Mas acho que você pode se mudar para a pensão onde estou morando no momento. Acho que não tem mais vagas, mas vou pedir permissão  à Dona Sinu para que você divida o quarto comigo. Assim não vai precisar pagar sua estadia lá por enquanto. Vamos conversar com ela.

Normani havia se mudado para a tal pensão havia pouco tempo, pois era mais perto da faculdade dela. Eu nem tinha visitado minha amiga lá, por isso não sabia onde ficava.

Uma FAZ TUDO em minha vida- CAMREN Onde histórias criam vida. Descubra agora