Blowjob;; Pjm+Jjk [Jikook] TERMINADA

0.3×Can I give you a blowjob?

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Corri o mais rápido que pude. Porra, ele me viu! Que embaraçoso, mas tenho que focar no boquete.

Será só algo casual sem importância em um ninguém qualquer, fácil! Jimin não irá resistir aos meus encantos, ninguém resiste.

Abri a porta da sala de geografia e a aula já havia começado. Me desculpei com a professora e sentei no lugar.

"Por que se atrasou de novo, pabo?" Namjoon virou-se para mim e sussurrou.

"Fui resolver umas coisas sobre a aposta com Yoongi." Respondi e dei de ombros.

"Você quer mesmo transar com ele?" Kim fez cara de nojo.

"Por que essa cara de novo? Você já transou com homens, idiota!" Retruquei.

"Não é o fato de serem dois homens, e sim ser você e o Yoongi ! Tipo? Cara, é bromance! Não.Tem.Química." Acabei dando risada.

"Será só mais um na lista, Joonie, igual ao garoto do boquete."

"Vou rir tanto quando você se apaixonar por alguém." Ele virou-se para frente.

"Mas eu nunca irei me apaixonar." Sussurrei mais baixo, apenas para mim mesmo.

Jeon Jungkook não é o tipo de garoto que se apaixona. Eu acho que envolver sentimentos em relação é idiotice. Se algum dia acontecer comigo, não irei desistir da pessoa. Eu nunca desisto.

O resto das aulas foram rápidas. Planejei durante a última como falar com Jimin: irei ser sincero. Não vou esconder que é uma aposta, ele vai achar que eu o desejo, o que não é o caso. Só quero sexo com um garoto gostoso, e esse seria Yoongi. Vou chegar no Jimin e já vou avisar dos fatos.

Estou confiante dos meus atos. Guardo meu material e vou procurar por Park Jimin.

Ele gosta de ficar sozinho e ler, e o melhor lugar para isso na hora da saída para esperar alguém o buscar, é o jardim na frente do colégio.

Fui até o local e acertei: Lá estava Jimin sentado com as pernas cruzadas estilo índio no jardim. Seus olhos tão vidrados, maxilar travado.

De longe comecei a reparar em pequenos detalhes.. Suas mãos são tão delicadas, seu rosto não é de alguém do terceiro ano. E ele é definitivamente gay. Continuei andando até ele.

"Olá, Jimin." Não tirava os olhos do livro, mas eu percebo os revirando. Fui ignorado! "Park Jimin!" Falei mais alto. "Jhim!" Gritei e bati a mão na mesa.

"Mas que porra, o que foi?! Me deixa em paz seu pedaço de merda!" Ele levantou e começou a gritar. Cadê aquele garoto calmo e indiferente de mais cedo? Meus olhos estavam assustados.

"Eu..." Não sabia como falar com ele desse jeito. "Me respeite! Como ousa gritar comigo?" Tentei dominar a situação.

"Vai se foder. Eu estou na minha e você aparece aqui, do nada!" Ele se aproximou e eu me encolhi. Impossível dominar a situação quando seu adversário te rebaixa tanto.

"Eu só preciso da sua ajuda, por favor?" Dominar a situação não iria conseguir, mas manter a classe e me acalmar pode ser um começo de entrar nume situação melhor.

"Que saco." Suspirou e bufou. "Só um minuto, você me estressou pra caralho agora." Ele foi até sua mochila e tirou um comprimido de lá. Franzi os cenhos em dúvida e ele tomou o que pegou. Fechou os olhos, respirou fundo e soltou o ar com calma. Virou para mim e parecia indiferente e menos agressivo. Que porra foi essa? "Fala rápido, preciso descobrir se a Tally irá virar uma perfeita." Ele sentou.

"O quê?"

"Meu livro, idiota." Ele soltou uma gargalhada gostosa de ouvir. Como essa pessoa de agora, é  a mesma de segundos atrás?

"Qual livro está lendo?" Sentei à sua frente, estou realmente curioso em saber um pouco mais sobre o futuro garoto que pagarei um boquete.

"Feios. Estou no final... Uma pessoa me deu spoiler e disse que a Tally vira uma perfeita, mas creio que ler isso dá mais emoção do que ouvir de alguém, então quero logo chegar nessa parte, mas devo dizer que está me atrapalhando."

"Vê ao filme, simples."

"Infelizmente não tem! Fiquei frustrado ao saber, é uma ótima história." Ele parecia animado ao falar do livro.

"Eu odeio ler." Jimin arrrgalou os olhos.

"Como? É tão bom, acalma tanto! Eu preciso comprar mais livros, embora eu não possa..." Abaixou o rosto e começou a brincar com seus dedos.

"Por quê?"

"Preciso de controle." Deu um sorriso amarelo.

"Mas uma vida controlada não tem graça!" Eu disse e sorri.

"É complicado. Mas... Então?"

"Então o quê?" Ele riu.

"Disse que precisava da minha ajuda. O que alguém da plebe pode fazer pelo rei da escola?"

"Acho príncipe mais bonito. Eles são novos e desejados. Reis geralmente são velhos!" Rimos e vi ele revirar os olhos. Jimin é legal até. "Posso te pagar um boquete?" Park Jimin arregalou os olhos, abriu a boca e tentou falar algo, mas não saía som.

"Oi?"

"Um boquete. Tipo, te chupar?" Ele estava assustado.

"Mas que merda, Jungkook?!" Ele levantou subitamente, um pouco estressado.

"Calma, ok? Eu não quero você! É uma aposta."

"Aposta? Quer me usar?" Ele perguntou meio triste.

"Falando em voz alta soa horrível... Mas, basicamente?" Eu também levantei e tentei chegar mais perto dele. Jimin pegou sua mochila e seu livro e começou a caminhar, mas parou ao meu lado.

"Eu realmente te odeio por ser tão mimado e odioso, mas agora, por um momento, achei que algo em você prestasse. Estava enganado. Você deve ser daqueles que usam alguém e some. Com certeza vive para abandonar seus amigos."

"Meus amigos estão muito bem comigo, obrigado!" Sua atitude me deixou um pouco estressado.

"Agora pode ser que sim. Mas de uma antiga escola. Você era daqueles amigos que diziam ao outros 'pode contar sempre comigo'."

"Eu..." Tentei falar algo, mas ele continuou.

"E foi só algo acontecer que já o deixou. Estou certo, não?" Levantou as sobrancelhas.

"Merda, Jimin! Isso não vem ao caso! É apenas a porra de boquete pra eu ter uma boa noite de sexo, não precisa nem falar comigo depois, juro que sumo!"

"Faça seu sexo sem precisar me chular, ué!"

"Mas se eu não fizer boquete em você, eu perco a aposta e não rola! E eu odeio perder."

"Tudo tem sua primeira vez, e acho que será a sua de receber um não e perder algo. Bônus! Legal. O que irá fazer agora, Jungkook?" Disse e saiu, sem esperar por uma resposta.

"Irei até o fim pelo que quero." Sorri para mim mesmo, vi que meu motorista havia chegado e fui até o carro. Entrei nele e tomei o rumo de casa.

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