Capitulo 7

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Palácio Ducal.

Na manhã seguinte, Elsa acordou mais animada, estava ansiosa por voltar a estar com o seu novo amigo. Ela se levantou com um grande sorriso, se vestiu adequadamente e desceu com os pais para tomarem o pequeno-almoço. Ao chegarem, Walt, Lillian e Pitch notaram a sua grande alegria, pois era a primeira vez que a viam tão contente.

- Buon giorno! (Bom dia) - cumprimentou Elsa.
- Buon giorno, querida. - disseram Walt e Lillian.
- Buon giorno duquesa! - dizia Pitch fazendo uma vénia.
- Hoje estás muito contente, filha! - disse Walt.
- Pois é, não sei porquê! - mentia ela.

Os três adultos olharam-se confusos, era muito estranho o seu comportamento, mas decidiram ignorá-lo, acreditando que já lhe ia passar.
Ao terminar, Elsa seguiu com as suas habituais e aborrecidas tarefas de sempre, mas ela não desejava ver o sol, queria que o tempo passasse mais rápido, que o sol em segundos se escondesse no horizonte, mas sabia que isso era impossível assim que teve que conformar-se e esperar o dia todo.

(Entretanto com o assassino)

O caso de Jack era muito diferente, ele não queria que o sol se escondesse. Porquê? Ele tinha medo de que Elsa não o quisesse vê-lo, mas não fazia sentido se foi ela quem quis que voltassem a ver-se. Ele não conseguia pensar noutra coisa, nada o distraia dos seus pensamentos, nem se sequer as cortesãs que lhe agradeciam muito ao "Frost" pelo presente da outra noite.
Mas elas notaram que ele estava muito distraído, todas se juntaram para falarem entre elas.

- Que se passa com o Frost? - perguntava uma delas.
- Acho que está apaixonado! - dizia outra.
- O queeee?! - exclamaram todas.
- Passa-se algo meninas? - disse Jack voltando a si.
- Nada! - diziam elas muito vermelhas.
- Bem, se me dão licença sairei para caminhar.

Todas se riram pelo cavalheirismo por parte de Jack, enquanto ele punha o seu capuz, suas armas e saía do bar.
Começou a caminhar ao lado do grande canal, em direção contrária do Palácio, as ruas, estavam cheias de gente, era natural, já que Veneza era muito madrugadora, ele só queria distrair-se, mas não conseguia pois tinha um problema em sua mente.

(Pensamentos de Jack)
Raios, não posso crer que me tenha apaixonado por Elsa, bem feito Frost, não pensaste que ela é a filha do Duque, tua próxima vítima, aliás, ela está fora do meu alcançe, ela é uma duquesa enquanto que eu sou um... assassino!

Mãe, não sei se de verdade existe outra vida... não sei se me ouves mas... de verdade quero vingar-te, mas simplesmente não posso fazer isto à Elsa, raios, como desejo poder ver-te de novo!

(Fim dos pensamentos)

E pela primeira vez em oito anos, Jack começou a chorar por sua mãe, ele achava que era ridículo chorar por um morto, mas não podia evitá-lo ele levava oito anos guardando a raiva, oito anos guardando este horrível sentimento.

A CULPA

Mas de repente, algo lhe chamou a atenção, ele não se virou para chamar atenção, mas podia sentir que uma pessoa que se encontrava a poucos metros dele o seguia.
Ele não entrou em pânico, já que não era a primeira vez que o seguiam, ele simplesmente continuou a andar e ao ver uma rua escura e sem saída, entrou lá e começou a escalar os edifícios até chegar ao telhado. Ficou lá por uns segundos e efetivamente confirmou que alguém o estava a segui, mas o sujeito ao perdê-lo de vista foi-se embora. Quem será? Jack decidiu seguir essa pessoa mas em cima dos telhados para o ver de longe. Ele observou que o sujeito agora tinha muita pressa, o pior é que ele se dirigia ao Palácio, o que faz com que Jack já não o possa segui-lo, porque se ele aproximasse como se nada fosse, os guardas o atacariam, além disso era de dia e o podiam vê-lo facilmente, assim que teve que conter-se e deixar o sujeito escapar.

Jack e Elsa: The Perfect Assassin (Em Revisão)Where stories live. Discover now