Estamos em Itália, Veneza (1484).
Mataram a mãe do pequeno Jack, sem razão aparente e ele quer vingança.
Mas as coisas não lhe vão correr bem, pois Elsa, filha do duque irá meter-se no caminho.
Será que Jack consegue a vingança ou Elsa vai mudar-l...
Ele se mexia de um lado pro outro na cama, tinha insónias, não conseguia descansar, se estressava mais ao tentar pensar no que fazer.
Passaram as horas e as nuvens se moviam mais e mais, o céu ficava mais claro e sem menos o esperar já tinha amanhecido, Jack ficou acordado a noite toda. Ele levantou-se da cama com olheiras e com olhos vermelhos de cansaço, ele foi até à janela e viu como o sol saía do horizonte do outro lado da cidade, uma coisa boa e ao mesmo tempo má de Veneza é que as pessoas são muito madrugadoras. Ele voltou pra cama e deitou-se tentando dormir, mas era impossível pois as pessoas faziam muito barulho na rua. Ele não quis sair de casa, por isso ficou deitado à espera que o sono venha.
As horas passavam e o céu continuava a mover-se, a brisa marinha dava um tom lindo à cidade e já se aproximava a hora do pôr-do- sol.
Jack vendo que dormir era era causa perdida, levantou-se e pela primeira vez na sua vida não vestiu o capuz, nem pegou nas suas armas, só calçou as botas e o resto da roupa. Saiu do quarto como uma pessoa normal faz, pelas escadas, e cumprimentou as cortesãs que se preparavam para trabalhar, todas se surpreenderam ao vê-lo assim estavam tão habituadas a vê-lo com o capuz que por momentos não o reconheceram.
– Frost? Estás bem? – perguntou uma delas. – Sim estou bem, obrigado por perguntar. – respondeu ele.
Todas as cortesãs surpreenderam-se ainda mais pois ele nunca lhes respondia às suas perguntas, era óbvio que algo se passava. Jack estava quase a sair do bar quando as jovens o deteram pondo-se à frente dele.
– Meninas, deixem-me passar! – Não até que nos digas o que se passa! – disse uma cortesã. – Não consegui dormir, é só isso.
Ele nunca tinha tido uma longa conversa com alguma delas, ele sempre atuava de forma misteriosa com todas.
– Isso não é o motivo, que se passa? – perguntou a mesma. – Nada, agora deixem-me passar! – dizia zangando-se. – É óbvio que algo se passa, conta-nos, podemos ajudar-te. – pediu outra cortesã.
Jack ao ver que elas não o iam deixar em paz, sentou-se numa cadeira que se encontrava por ali, respirou fundo e comentou.
– Por acaso vocês sabem como é o amor?
Elas olharam umas pras outras de boca aberta cheias de curiosidade de saber quem era a sortuda.
Entretanto no palácio Ducal.
Elsa ao contrário de Jack adormeceu logo, continuava deitada até que a sua mãe Lillian entrou no quarto e se sentou ao lado dela.
– Elsa, acorda, já amanheceu.
A loira abriu os olhos e esboçou um sorriso.
– Buon giorno mãe. (Bom dia mãe) – dizia abraçando-a. – Buon giorno filha, te trouxe uma surpresa. – A sério? E o que é?
Lillian fez um sinal para a porta e nesse momento Pitch entrou no quarto, levava algo escondido atrás dele.
– Para si duquesa!
Pitch mostrou a surpresa que tinha para ela, era um lindo vestido azul claro com um desenho incrível. Ela ficou pasmada com o presente.
–Wow! Isso é... – É para ti querida, para o teu aniversário! Porque não o exprimentas? – disse Lillian.
A loira sem perder tempo tirou o vestido das mãos do Pitch e vestiu-o para se ver ao espelho, ela ficava linda.
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– Muito obrigado mãe, mas... eu não vou! – De que estás a falar Elsa? Todos estaram aqui, não podes faltar à tua própria festa! – Mas não quero ir, não se me obrigam a casar-me com alguém que nem sequer conheço! – Ai Elsa, sei que agora estás confusa com isto tudo, mas tu sabes que o teu pai só quer o melhor para ti e o lord que foi escolhido é um bom rapaz, dá-lhe uma oportunidade. – Pode sair? – disse dirigindo-se a Pitch um pouco zangada por ele não deixá-las. – Oh sim claro, desculpem!
Pitch saiu do quarto fechando a porta.
– Mãe, o que se passa é que eu... eu... acho que amo outra pessoa!
Lillian ficou perplexa pela revelação de sua filha, jamais lhe passaria pela cabeça que ela lhe dissesse isso.
– Tu estás... estás apaixonada? E posso saber por quem?
Era óbvio que Elsa não ia responder.
– Não, lamento. – Tens a certeza daquilo que estás a dizer filha? De certeza que o amas? – Eu...sim tenho a certeza mãe, o amo, nunca me ia perdoar se não tentar que ele sinta o mesmo por mim!
Lillian suspirou, não esperava essa resposta, mas como boa mãe que era lhe disse.
– Elsa... eu só quero que sejas feliz, e se este jovem prova isso, então acho que não há problema!
Lillian abraçou a filha, Elsa ficou feliz por a mãe a apoiar na sua decisão e lhe devolveu o abraço.
– Muito obrigado mãe! – Mas aviso-te que o teu pai não irá aceitar isso. – Eu sei! Alguma ideia? – Eu digo que vás há festa e que convides o jovem que te deixou louca de amor, desejo conhecê-lo.
A loira se assustou um pouco, ela não lhe contará que a pessoa com quem está profundamente apaixonada era nada mais nada menos que o mais procurado assassino de toda a Itália.
– Claro, o convidarei para a festa! – Excelente, mas agora muda-te filha. Vamos tomar o pequeno-almoço, sim? – É claro!
E as duas sairam do quarto em direção à grande sala para o pequeno-almoço, mas nenhuma delas suspeitava que Pitch tinha escutado toda a conversa atrás da porta.
– Com que então a duquesa está apaixonada ehhh? O Duque vai adorar ouvir isto! – dizia sorrindo malvadamente.