Capitulo 26

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O perseguidor ouviu um pulo, olhou para cima, mas era tarde demais, Merida pulou do telhado de um dos prédios, usando a força da gravidade aproveitou seu peso caindo sobre ele e enfiando a lâmina na cabeça, o perseguidor morreu instantaneamente com a cabeça quebrada ao meio.

-Nada pessoal. -Merida.

-Fizeste muito barulho ao pular, deves ser mais furtiva ao matar. -Jack.

-Mas tens de admitir que eu estive bem.

-Não deixes isso subir-te à cabeça, não é um jogo.

-Tudo bem.

-Mas fizeste bem, não há dúvida.

-Obrigado, conheces esse tipo?

-Sim, eu o conheci há muito tempo... Viril Malffatto, uma pobre alma perdida, era médico, mas por falta de dinheiro ele se tornou um assassino como eu, suponho que sua seringa continha veneno.

-Por que ele queria nos matar?

-Pagaram-lhe para isso, verifica-lhe os bolsos para ver se encontramos alguma pista.

Ela obedeceu, verificou cada um dos vários bolsos do corpo, mas tudo o que encontrou foi um pote com mais veneno, algumas bombas de fumaça e uma sacola cheia de dinheiro.

-Bem, quem lhe pagou realmente nos quer mortos. -Merida.

-Vamos ter que ter cuidado, vamos embora.

-Espera, ele tem uma bonita máscara, não é necessário levar uma para a festa?

-Não preferes que eu compre uma?

-Não, esta é perfeita, também será uma boa memória.

Ela pegou a máscara do morto, cuidando para que não estivesse manchada com o sangue que continuava escorrendo da cabeça, ela a pôs e virou-se para ele.

-Como eu estou?

-Linda.

-Obrigada, eu sei.

Ambos riram-se apesar da situação.

-Bene, vamos lá, ainda temos muito o que fazer. -Jack.

Eles voltaram ao bar para se prepararem para o evento, passaram várias horas se preparando porque tinham que estar bem vestidos e não podiam usar armaduras ou armas chamativas, só tinham punhais ocultos, três bombas e a seringa que tinham roubado do corpo, acreditavam que lhes podia ser útil.

-Leve a seringa e duas bombas, vou me sentir melhor se as levares, esconde bem. -Jack.

-Então nós entramos, esperamos e se algo acontecer, nós agimos.

-Exatamente.

-Não é exatamente um plano.

-Eu sei, mas não sabemos nada sobre nosso inimigo, fique alerta quando entrarmos.

-E o seu trabalho de matar o Duque?

-Tornou-se um contrato cancelado.

O assassino estava a pôr ligaduras nas suas feridas para evitar sangrar, ele vestiu seu traje que já estava limpo e bem cozido, ele olha para a rosa que Elsa havia lhe dado alguns dias atrás, já estava um pouco murcha, mas com a mesma beleza que tinha. Merida bateu na porta perguntando se ele estava pronto.

- Está a escurecer, estás pronto?

Ele não respondeu, simplesmente saiu do quarto com os convites do Carnaval na mão.

-Como estou?

-Muito bonito, a Duquesa não te vai reconhecer.

-Grazie, mas é disso que tenho medo.

Jack e Elsa: The Perfect Assassin (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora