Capítulo 26

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Fernanda

_Bruno levanta dessa cama, é feriado vamos aproveitar esse dia lindo pra você me ensinar a nadar naquela piscina maravilhosa lá fora. _Falei puxando seu cobertor, e voltei a cobri-lo quando lembrei que ele só dormia de cueca.

_Fernanda me deixa dormir, é feriado quero dormir o dia todo. _Ele falou sonolento.

_Não Bruno, deixa de ser preguiçoso, feriado é pra se aproveitar o dia não pra dormir o dia todo. _Puxei seu braço pra faze-lo levantar, mais ele era mais forte que eu, e acabou me derrubando na cama pondo sua perna em cima da minha, e seu braço me prendeu ao seu corpo.

_O que você ta fazendo? me solta Bruno você é muito pesado. _Falei tentando me livrar dele, mais era impossível.

_Fica quietinha e dorme aqui comigo.

_Bruno vamos, por favor acorda. _Falei brincando com seus cabelos.

_Fica quietinha por favor Fernanda. _Ele falou de olhos fechados.

_Não vai levantar?

_Não.

_Ok. _Agarrei um dos travesseiros e comecei a tacar nele, seu braço saiu de cima de mim e aproveitei pra me livra dele jogando vários travesseiros em seu rosto.

_Haaa, eu vou lembrar de trancar minha porta, toda noite antes de dormir. _Ele falou se levantando e jogando em mim todos os travesseiros de uma só vez.

_Então vamos?

_Vamos, deixa eu por a sunga que já desço.

_Não, nada de sunga põe sua bermuda.

_Mais que raios Fernanda, não posso nem usar o que eu quero.

_Essa sua mania de andar pelado pela casa, se esquece que mora duas mulheres aqui?

_Tudo bem, deixe de reclamar, vou tirar um dia pra andar o dia todo nu pela casa.

_Nesse dia nos avise, que eu e Maria não vamos por o pé aqui dentro. _Falei indo em direção ao meu quarto, depois de por um maiô desci indo até a cozinha onde Maria estava preparando um delicioso suco de maracujá.

_Hum, que delicia Maria, meu suco preferido.

_Eu sei minha querida, sua mãe falou, por isso estou fazendo, é o suco preferido do Bruno também.

_Achei que ele gostasse de limão já que é azedo igual a ele.

_Hum, mais até o limão fica docinho se adicionarmos um pouco de açúcar. _Maria falou sorrindo, eu sabia por que ela estava falando aquilo, eu havia lhe contado o que conversará com Bruno a alguns dias atrás e ela estava toda contente imaginando várias coisas.

_Então vamos pra piscina coisinha chata? _Ele falou aparecendo na cozinha.

_Vamos. _Falei correndo pra piscina.

_Quem olha assim parece uma criança, nem parece aquela que morria de medo de água.

_Você não diz que sou uma menina?

_Vamos menina chatinha. _Chegamos no jardim e notei que minha mãe estava sentada em uma das espreguiçadeiras.

_Mãe. _A chamei mas ela fingiu não ouvir.

_Veio andando até aqui? você tem que descansar. _Falei mais ela não me respondeu.

_Eu a ajudei a descer, disse que ela precisava de um pouco de ar puro, ficar deitada direto é horrível. _Bruno falou quando percebeu que ela não iria me responder.

_Que bom. _Falei me afastando dela.

_Vamos da um jeito nessa carinha triste. _Ele falou e logo em seguida senti as mãos dele me puxarem me jogando na piscina junto com ele.

_Você quer me matar? _Falei quando voltei a superfície e o vi rindo da minha cara enquanto eu tossia.

_Há você quer aprender a nadar não quer? então terá que aguentar meus métodos, fiz isso pra você entender que não vai morrer se cair numa piscina, é só prender a respiração na hora que cair na água, e depois voltar a superfície.

_Já to me arrependendo de ter pedido sua ajuda, vou morrer antes de aprender a nadar.

_Vamos Fernanda deixe de graça, confie em mim. _Começamos a praticar, ele me ensinou várias técnicas, a bater os pés, a boiar, prender a respiração e várias outras coisas, Maria sentou ao lado de minha mãe rindo de cada erro que eu cometia, Bruno por incrível que pareça, não havia reclamado comigo mais também ria da minha cara toda vez que eu não conseguia sair do lugar, a manhã se passou e a tarde havia chegado, saímos da piscina e depois de um banho nos sentamos pra almoçar no jardim, Maria havia feito uma comida deliciosa, e todos nós saboreamos.

_E então, o que achou da primeira aula com seu professor. _Ele falou todo convencido.

_Meu professor é metido, mais sabe ensinar direitinho.

_Tendo uma aluna tão aplicada fica fácil. _Ele falou bagunçando meus cabelos.

_Então dona Suzana, está gostando de ficar aqui conosco. _Ele perguntou se dirigindo a minha mãe.

_Sim querido, sua casa e muito linda e confortável.

_Maria deixa que eu lavo tudo. _Falei recolhendo os pratos.

_Não querida, esse é um trabalho meu, vá descansar.

_Maria, fique quietinha ai, eu e o Bruno lavamos os pratos e arrumamos a cozinha, hoje você vai descansar. _Levamos os pratos e lavamos tudo, depois de arrumar a cozinha no sentamos na sala com as cortinas fechadas e o ar ligado, nos acomodamos no sofá cama para assistir vários filmes na enorme televisão de tela plana, Maria e minha mãe se acomodaram no outro sofá, e eu sentei ao lado do Bruno tentando ignorar os olhares que minha mãe me lançava.

Passamos a tarde vendo filmes e morrendo de rir, me acomodei ao lado do Bruno e ele me envolveu com seu braço me fazendo deitar a cabeça em seu peito, nos últimos dias estava sendo tão normal está assim com ele que eu me sentia a vontade quando ele repousava seu queixo em minha cabeça e ficava fazendo círculos com seu dedo em meu braço. A noite chegou e depois da janta nos sentamos novamente no sofá pra assistirmos a mais filmes, Maria estava na cozinha e minha mãe já estava deitada descansando. Ouvi alguém bater na porta e me levantei.

_Deixa que eu atendo. _Falei indo até a porta e a abrindo, me deparei com uma mulher muito bonita que parecia ser só um pouco mais velha que eu, seus olhos eram azuis e seus cabelos cumpridos e loiros, seus corpo era cheio de curvas e ela parecia aquelas modelos de revistas.

_Oi boa noite. _ A cumprimentei sorrindo.

_Boa noite, quem é você? _Ela perguntou, o que me fez entender que educação não era uma qualidade sua, por isso coloquei de lado também os meus modos e respondi no mesmo tom que ela.

_Como? não é eu que deveria fazer essa pergunta já que você que está do lado de fora? _Ela me olhou com uma cara de deboche mas em seguida um sorriso surgiu em seu rosto quando seus olhos focaram atrás de mim.

_Amanda? _Bruno falou atrás de mim, e imediatamente liguei aquele nome ao passado do Bruno, era ela só poderia ser ela, mais o que ela estava fazendo ali? Senti meu estômago embrulhar na mesma hora quando lembrei de tudo que o Bruno havia me contado.

_Ola Bruno. _Vi seu olhar parar nele e seu sorriso se alargar, e na mesma hora tive vontade de socar a cara dela por ter magoado o Bruno a anos atrás.

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