Proteção

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Eu estava observando da janela do meu quarto, Saulo entrou dentro do quarto, Rousy acenou para mim e entrou, Thayna conversou com Cecília e Tony e logo depois entrou no carro também. Foram embora, me deixando para trás, é melhor assim. O tempo fechou, nuvens negras se formaram, corri para cama e passei o dia relendo os livros. Era entediante, não tinha nada para fazer, eu embolava na cama, encarava o teto, levantava, deitava, estava enlouquecendo. Era quase quatro horas da tarde quando desci para fazer um lanche na cozinha, não tinha ninguém, coloquei leite e cereal, Tony chegou.

Quer? - Ofereci.

Não, Valeu - Sorriu.

Vai sair? - Perguntei porque estava com uma mochila nas costas.

Ah sim. Volto a noite - Ele fala.

Tá - Respondo.

Tony vai embora.

Depois de comer, fui ao estábulo, aproveite e coloquei comida para cada um, Black estava se acostumando comigo, até fiz carinho em sua cabeça. Estava chovendo e eu fiquei em frente ao estábulo de baixo da coberta, as vezes eu olhava para casa de Max e sentia um arrepio em minha pele, era como se ele estivesse ali me observando. Já estava escurecendo e a chuva estava cada vez mais forte, as árvores chacoalhavam e eu só pensava no fantasma de Max. Resolvi entrar, acabei me molhando toda, a casa estava vazia, chegava a dar medo, mas depois analisei meus conceitos era melhor vazia, do que em cada cômodo a entidade da Thayna, andava um pouco assustada, principalmente depois do que tinha visto, eu não conseguia apagar as cenas da minha cabeça. Tomei um banho quente, e deitei na cama, fui desenhar para ver se o tempo passava ou me dava sono, mas a tentativa deu errado, já tinha se passado muito tempo, e nada do sono, fui no quarto de Rousy pegar um dos seus remédios que ela tomava para dormi as vezes. Peguei um cartela e um livro novo que achei a capa bem legal, levei para o meu quarto uma jarra de água e um copo, depois de ler quase metade do livro, decidi tomar o remédio, mas logo escuto um barulho na porta da Sala, o medo tomou conta de mim. Corri para a porta e logo alguém bate nela.

Alice sou eu, abre aí - Tony falou do outro lado da porta.

Uffa - Respirei.

Tony está com uma roupa de motoqueiro e encharcado de água.

Eu sorri.

Tenho uma surpresa para você - Ele fala.

O que? - Pergunto.

Fecha os olhos! - Ele manda.

Fecho os olhos e respiro fundo.

Pode abrir - Ele fala.

Quando abro os olhos vejo Pietro.

Fecho os olhos e abro de novo e é ele. Dou um pulo de alegria e abraço ele forte, mas ao mesmo tempo senti medo.

Porque você trouxe ele? - Pergunto.

Cedo ou tarde ele iria bater aqui, por causa do tal GPS - Tony responde.

Eu o encaro.

Vão aproveitar o momento de vocês enquanto Saulo não estar aqui - Tony fala.

Tá bem - Falo alegre.

Mantenha a porta trancada, caso Cecília apareca invente qualquer desculpa, ele é de confiança mas não quero envolve-lá nisso - Ele fala.

Tudo bem - Respondo.

Puxo Pietro para dentro do quarto e Tony vai embora, me certifico logo de trancar a porta.

Meu amor - Falo dando vários beijos em seu rosto.

Ele sorrir.

Nem acredito que está aqui - Falo.

Então é aqui seu cativeiro! - Ele fala olhando ao redor.

Sim - Falo.

Pietro sentou na cama e por um momento vi sua expressão ficar triste.

Que foi? - Eu falo sentando ao seu lado.

Quero tirar você daqui - Ele fala.

Tudo no seu tempo - Falo dando um beijo em sua boca.

Eu vou fazer de tudo - Ele fala.

Pietro não quero você se arriscando vindo aqui - Falei.

Ele caí para trás deitando em minha cama.

Vou dormi agarradinho com você hoje - Ele fala.

Não muda de assunto - Falo.

Não posso te prometer nada, já fiquei muito tempo de braços cruzados - Ele falou sério.

Mas você não entende que tá colocando sua vida em risco, Saulo é perigoso você mesmo viu - Falei Alto.

Alice é isso, vamos passar esse tempo discutindo? - Ele pergunta.

Respiro fundo.

Desculpa, eu só não quero que aconteça nada contigo - Falei.

Tudo bem, e se eu eu tou aqui é porque também não quero que aconteça nada contigo - Ele responde e em seguida me abraça.

Deitamos, ele tava molhado mas nem liguei, seus braços me traziam um conforto sem explicação, depois de tanta conversa e carinhos, estava quase adormecendo.

Vai dormi pequena - Ele fala.

Não! Você irá embora - Falo.

Não vou. Pode descansar, amanhã vamos ter um dia maravilhoso, dentro desse quarto, mais vai ser - Ele fala sorrindo.

Boa noite! - Falei dando um beijo em sua bochecha.

Boa noite meu amor - Ele responde.

Te amo! - Ele sussurra em meu ouvido e em seguida fecho os olhos e durmo, parecia estar sonhando.

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