CAPÍTULO 4

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Henry

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Henry

Depois que Alice se acalma, seguimos para o hospital. Fico ao seu lado o tempo todo, tentando conforta-la da melhor maneira possível. Assim que ela vê a mãe deitada naquela mesa fria, um fluxo inconstante de lágrimas transbordam dos seus olhos. Meu peito dói, na verdade tudo em mim dói. Me sinto um inútil por não poder fazer nada para ajudar essa dor passar. A estreito ainda mais em meus braços quando sinto seu corpo todo chacoalhar com os soluços estrangulados. Pelo que pude entender, sua mãe ja vinha lutando contra o câncer há algum tempo. Os médicos tentaram diversos tratamentos, mas infelizmente ela não reagiu há nenhum.

- Me leva daqui... - Sussurra baixinho e mais que depressa nos tiro daquela sala estéril.

Alice assina a documentação do hospital e me conta sobre o desejo que sua mãe tinha de ser cremada e suas cinzas jogadas no Tâmisa. Resolvo essa parte e estamos liberados para ir embora. Olho no relógio e já se passam das duas da madrugada, não posso deixa-la sozinha em seu apartamento então resolvo leva-la para o meu. Felizmente ela adormece assim que entra no carro, vencida pelo desgaste emocional e pelo cansaço desse dia de merda.

Estaciono na garagem do meu prédio, pego Alice em meus braços e chamo o elevador privativo que da direto na cobertura, apenas eu e meus funcionários temos acesso a esse elevador. Entro no meu apartamento, vou até o quarto e deito ela com cuidado para não acorda-la. Pondero por alguns minutos se devo despi-la ou não e acabo decidindo que será mais confortável não dormir com toda essa roupa, então tiro seus sapatos, depois a saia e a camisa.

Fico a observando deitada na minha cama, os cabelos loiros e a pele branca contrastando com o lençol escuro. Seu rosto inchado pelo choro e o nariz vermelho. Os seios fartos contidos por um sutiã de renda branca, a barriga plana... Meus olhos cravam no pequeno tecido transparente que esconde sua bocetinha completamente depilada e sinto meu pau babando enquanto preciona o ziper da calça furiosamente.

Antes que eu faça alguma besteira, pego uma camiseta branca no meu closet e visto Alice cuidadosamente para não acorda-la. Meus dedos resvalam em sua pele sedosa e leva tudo de mim, para não toca-la novamente. Cubro seu corpo com um lençol e apago as luzes, deixando apenas um abajur ligado com a luz fraquinha. Ela dorme tão profundamente que não se mexeu nem uma vez enquanto a despia, não consigo imaginar o tamanho do seu sofrimento.

Aproveito a calmaria para tomar um banho, infelizmente meu pau ainda esta duro, então bato uma no chuveiro imaginando seu corpinho gostoso. Me chamem de insensível, escroto ou qualquer outro nome, mas sou homem e não sou de ferro. Respeito sua dor e jamais tentaria fazer ou força-la a nada em um momento como esse, mais isso não significa que não me sinto extremamente atraído por ela. Seco meu corpo, coloco uma boxer preta e volto ao quarto. Só espero que quando ela acordar, não surte por tê-la trazido pra cá.

Submissão - Série Domados ▪ Livro 1 (+18)Where stories live. Discover now