Imagines e Contos Vol. 1

5. Bucky Barnes - Marvel Comics

Capítulo único

Pov's S/n On:

Meu dia não foi nenhum pouco agradável. Eu estava voltando tarde para casa, estava no metrô, sozinha. Eu havia acabado de brigar com meu chefe, meu emprego estava em apuros e eu não sei o que eu vou fazer se eu for despedida. Eu dependo desse emprego, não posso simplesmente perder ele. Eu tinha que brigar com ele? Sério S/a? Mas como uma típica brasileira, eu não vou desistir tão fácil assim, não vou mesmo. Relaxei meus músculos na cadeira do metrô, fecho meus olhos e suspiro pesado. Eu preciso concertar isso, eu vou concertar isso. Fiquei quieta por um tempo que nem sei por quanto foi, mas eu acabei dormindo. Acordo com um barulho, vejo um homem de olhos azuis olhando fixo para algum lugar aleatório, ele provavelmente estava longe em seus pensamentos. Checo meu celular e vejo que era 00h37. Eu dormi até demais:

- Ei - Chamo o homem, ele olha para mim - Faz tempo que você entrou aqui? - Pergunto a ele, que concorda com a cabeça - Você sabe que estação a gente está?

- Eu entrei na estação Boulevard, há uns minutos atrás - Ele me responde.

- Boulevard? Não - Me levanto, ficando em pânico.

- Porque não? - Ele pergunta sem entender.

- Eu estou a pelo menos três ou quatro estações longe de casa - Começo a andar de um lado para o outro - Eu não consigo fazer nada certo, qual é? - Continuo a andar de um lado a outro - E se quebrar a janela e pular, voltando tudo a pé?

- Se pelo menos saísse viva, não conseguiria andar de dor - Ele me responde - Também acho que não seria uma boa idéia.

- Verdade, eu poderia morrer, eu ainda tenho que esfregar na cara do meu irmão sobre meu emprego ser melhor do que o dele - Volto a andar - Eu preciso ir para casa.

- Pega algum táxi quando sair daqui - Ele me dá uma ideia.

- Mas vai ser uma fortuna, eu não tenho dinheiro pra isso, principalmente agora com meu emprego abalado - Me sento e bufo.

- Mas você não ia esfregar na cara do seu irmão que seu emprego é melhor que o dele? - Ele me pergunta com um sorriso.

- Claro que eu ainda vou, mas porque eu ganho mais que ele, não significa que eu ganho muito - Explico a ele, que ri baixo olhando para mim - Qual foi?

- Você - Ele responde ainda sorrindo.

- Eu o que? - Pergunto sem entender.

- Está desesperada e com medo por estar longe de casa, mas não percebeu o óbvio.

- O que seria o óbvio?

- Você não sabe né?

- Não sei do que? O mundo está sofrendo com o apocalipse zumbi? Eu sempre disse ao meu irmão que isso um dia ia acontecer, ele me deve 50 dólares - Digo feliz.

- Você não está com medo?

- Medo de zumbis? Não.

- Não estava falando sobre zumbis.

- Do que você estava falando então?