Capítulo 8 - Promessa é dívida.

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Christian

Ela abre a porta sorrindo me fazendo crer que acertei dessa vez.

- Rosas e chocolate? – Questiona-me enquanto arqueia uma de suas sobrancelhas.

- Tenho agido como um idiota ultimamente. – Digo entregando as rosas e a cesta com chocolates. – Precisava me redimir de alguma forma, não acha?

- Acho. – Ela cheira as rosas.

- Consegui? – Ela sorri ao ouvir a pergunta.

- Hum rum. – Abre mais a porta. – Vou colocar as rosas num jarro com água, mi casa su casa. – Ela vai até a cozinha mais ainda continua falando comigo. – Tem muitas opções boas nos canais Telecine.

- Drama, Terror, Ação, Aventura, Romance, Qual que você quer assistir? – Pergunto ao conferir as opções já sentado no sofá de seu apartamento.

- Tudo menos terror. – Ela grita da cozinha me fazendo sorrir.

- Qual é Ana? Você já foi bem mais corajosa. – Provoco-a.

- Não Christian – Ela diz voltando da cozinha. – Já basta aquela vez que você me fez assistir aquele filme que me deixou dois dias sem dormir direito. – Ela senta ao meu lado e toma o controle das minhas mãos.

- Por favor, romance não. – Peço.

- Só colocaria um romance se tivesse pretensão de agarrar você. – Ana fala tirando sarro.

- Poxa... – Me faço de triste e ela sorrir de mais uma idiotice minha.

- Até parece que voc... – Percebo a frase morrer aos poucos

- Até parece o que? – Ela me olha assustada.

- Nada. – Volta sua atenção para a TV. – Vamos de aventura.

- Não vai mesmo me dá um pedaço de chocolate? – Pergunto a Ana enquanto ela come seu chocolate empolgadíssima no filme que já está beirando o fim.

- Por que não comprou pra você também? – Pergunta enquanto me provoca levando um pedaço a sua boca.

- Porque eu sei que você é solidaria o bastante para dividir os seus comigo.

- Chocolate é uma das coisas que não divido. – Ela retruca.

- Desejo que engorde bastante. – Digo e Ana explode em uma gargalhada deliciosa de se ouvir.

- Qual seu preconceito em relação a sobrepeso? – Ela me pergunta divertida. – Existem homens que preferem as gordinhas, sabia?

- Não tenho nada contra as gordinhas, mas acho que você está muito bem assim. – Respondo com sinceridade.

- Hum... Obrigada, eu acho. – Ela diz e volta a fitar a televisão. – Você também não é nada mal.

- Está confessando me achar bonito? – Pergunto sem acreditar. – Achei que você tinha algum tipo de aversão aos meus encantos.

- Eu não disse isso. – Ela me olha com seus olhos azuis penetrantes.

- Não com palavras. – Digo sorrindo como um idiota.

- Você é um idiota! – Revida.

- Por que seria Ana? – Ela continua olhando fixamente para mim. – Só fiquei feliz em saber que a garota que se mostrava indiferente a mim me acha lindo, gostoso, sexy.. – Volto a provocá-la.

- Não acho não!

- O que? – Falo mais alto do que gostaria. – Você acabou de dizer! 

- Eu disse que você não era nada mal. – Ela morde os lábios para não sorrir. – Não tenho culpa se interpretou de forma errada o que falei.

A garota que eu quase beijeiWhere stories live. Discover now