5 - Treine sua cara de surpresa no espelho

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Antes do capítulo quero deixar um aviso:

No capítulo 4 (anterior a esse) houve um problema com a foto da conversa em Gabriel e Letícia. Tanto no meu celular e no notebook, não está aparecendo a imagem no capítulo, aparece somente {FOTO}. Quero pedir que me avisem caso com você tenha acontecido a mesma coisa.

Vou arrumar um jeito de concertar tudo e aviso vocês para conferirem lá!

Obrigada e boa leitura!

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Eu nunca fui o tipo de pessoa que se acha vaidosa demais. Tudo para mim tem limites e se empanturrar de maquiagem ou escolher o melhor vestido da loja nunca foram meus principais objetivos na vida. Quer dizer, escolher o melhor vestido da loja pode ser que sim. Todo mundo é feito de carne, osso e olhos, né?

O fato é que, por isso, eu não passo horas no espelho treinando minhas caras e bocas para diferenciadas situações. Então, quando Gabriel entregou em meus braços um lindo filhotinho de cachorro, eu devo ter feito a pior e mais feia cara de surpresa na vida. Eu tenho certeza disso.

- Oh, meu Deus – coloco a mão na boca antes de usá-la para acariciar o animalzinho.

- Você não gostou? – as sobrancelhas dele se uniram em confusão e foi aí que eu me toquei que deveria ser um pouquinho mais vaidosa. Olhei para o Gabriel e tomei coragem para lhe abraçar em agradecimento. Talvez o abraço tenha durado um tempo a mais que o necessário e eu tenha ficado um pouco constrangida depois, mas só eu fiquei.

- Ele não é uma graça? – meu crush supremo, digo, Gabriel, afaga a cabeça do filhotinho que começa a balançar seu rabo nervosamente preparando-se para ataca-lo com lambidas fugazes.

- Ele é sim – digo.

Acho que você entendeu que eu disse essa frase em duplo sentido, né? Não? Não entendeu? Ótimo. Então, o Gabriel também não entendeu.

- Já pensou em um nome? – sua voz me tirou do mundo da lua e eu pisquei os olhos tentando compreender o que ele havia dito – O nome. Já sabe qual?

Balanço a cabeça em negativa. Detesto escolher nomes para as coisas. Não que um animal fosse uma coisa, mas você entendeu.

Sempre que vou dar nome para algo, pesquiso em sites da internet, mas, por algum motivo, fiquei com vergonha de assumir minha falta de criatividade naquele momento.

- Como eu não contava em adotar um cachorro mesmo – ergo minhas sobrancelhas para ele – Não pensei em um nome.

- Você tem desculpa para tudo sempre? – Gabriel gargalha jogando a bolinha de Trevo em cima de mim e...

- Trevo! – eu dou um pulo ficando de pé e começo a fazer uma dança da vitória com direito a palminhas, consigo ouvir a gargalhada do Gabriel se emendando em outra – Vai ser Trevo. Minha mente trabalhou so-zi-nha para isso! Rá!

Um silêncio toma o local depois que eu me sento de novo, mas não é um silêncio ruim. É reconfortante. Por um breve momento, lembro-me de Coralina. Estamos na casa dele e ela deveria morar aqui, não é mesmo? Quando estou prestes a perguntar por ela, ele é mais rápido e lança a pergunta de um bilhão de dólares.

- Porque Trevo? – seu olhar se encontra com o meu e meu cérebro quase, eu disse quase, perde o raciocínio.

- Não sei – sou sincera – Talvez porque eu ache que ele vai me dar sorte – passo as mãos pelo macio pelo do cãozinho que, de tanto brincar, deitou na grama, entre mim e Gabriel, para descansar.

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