doze

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Novamente, a sala. Estavam ali cinco jovens, junto ao diretor. Hansol mantinha os olhos fixos ao ventilador, num canto oportuno.

— Então, deixe-me ver se entendi... — O homem de meia idade ergue suas mangas, pensativo. — Temos aqui dois garotos que estavam juntos num mesmo quarto fazendo coisas grosseiras para se dizer no momento. Também, outros dois que foram pegos numa das piscinas lá embaixo neste agradável horário. E não posso deixar de mencionar alguém que perdeu o caminho para seu quarto, e foi bisbilhotar o dormitório das garotas. Quem quer começar?

— Senhor, não diga nada ao meu pai, ambos sabemos que foi um completo engano do seu funcionário. Não é possível que...

— Wen Junhui, não torne as coisas mais difíceis. O quê o seu parceiro tem a nos dizer?

O diretor se inclina sobre a mesa, com olhos famintos sobre Minghao. O chinês o encara, incerto do que falaria. Ainda manteve receio em olhar para o lado, já presumia os sinais impacientes e persuasivos do namorado. Abre sua boca, gaguejando algumas vezes.

— N-nós estávamos... t-transando.

— Puta que pariu. — Junhui leva as mãos até a nuca.

— Obrigado pela sinceridade, Xu Minghao. E quantos aos outros? Espero que não finjam que estavam dentro das políticas da Faculdade, por que não estavam.

— Eu estava sim no dormitório das garotas. Foi um erro, reconheço isto. — Chan diz, olhando para baixo.

— Adorável de sua parte, Lee Chan. O quê, especificamente, estava procurando lá?

Ele bufa, relutando e se entreolhando com os outros rapazes.

— Eu queria ver uma delas.

— Entendi. Entendi. — O homem bate as unhas na mesa. — Mais alguém? Dou-lhe uma, dou-lhe duas...

— Foi culpa minha que levei o Hansol até a piscina. Ele é novo aqui, nem sequer sabe aonde ela ficava. Achei que era um lugar legal, mesmo que esteja bem tarde agora. Me desculpe. — Wonwoo começa.

— Cale a boca. Nós dois fomos até lá, nós dois.

— Hum, novo aqui? Se não me falha a memória, eu não dou muitos dias desde que te vi nessa sala, Hansol Vernon Chwe. — O mais velho encara o garoto. — Você não me parece nem um pouco perdido.

Alguém bate à porta, e o diretor pede que entre.

— Com licença, senhor. Tenho mais duas, fumando cigarros no banheiro.

— Mas o quê deu em vocês hoje? Será que devo estender a internet uma hora a mais? É algum tipo de motim?

— Eu quero é que se foda, o quê vão fazer? Jogar fora os meus cigarros? — uma de cabelos longos e coloridos diz, cruzando os braços. Se vira e nota os garotos ali. — O quê estão olhando? Que porra é esta, terapia em grupo?

— Sugiro que as senhoritas se sentem, especialmente por que nós não estamos no colegial. Existem regras nesta Faculdade, à serem seguidas com muito rigor. Não serão permitidas atitudes assim.

— Que seja.

Ela se senta. A outra garota, sua amiga, era Kyungwon, que chega tímida na sala. Acena com a cabeça para Hansol, um pouco longe dela.

— O quê aconteceu esta noite foram casos isolados, em sua maioria, e eu devo lhes advertir para que não repitam isso. Obviamente, tratam-se de coisas sérias, mas creio que vocês conseguem ver o dano e à ordem deste estabelecimento. Quero conversar sobre isso em outro momento em particular com cada um, mas neste horário vocês já deveriam estar em suas camas. É o que eu sugiro que façam.

Kyungwon revira os olhos, mascando seu chiclete.

— Mas, senhor diretor...

— Estamos todos entendidos?

— Sim. — os tais respondem em som uníssono.

— Ótimo. Uma boa noite, meu escritório estará aberto à algumas visitas de vocês às nove em ponto.

— Velho babão. — Chan, um rosto conhecido de Hansol, diz baixo.

Os garotos deixam a sala.

Minghao, Hansol e Wonwoo caminham juntos sem trocar muitas palavras. O chinês fungava, chorando devido ao comportamento do namorado durante e depois da conversa. Aquilo o fazia muito mal. Os outros dois não sabiam sobre o que falariam para não deixá-lo mais para baixo.

— Eu já fiz aula de balé. É isso aí.

— Você fez o quê, Wonwoo? — Vernon o encara, confuso.

— Aula de balé. Mas não era pra mim... a porra da roupa vivia grudada no meu saco, não tinha o que fazer.

Minghao ouve o que ele havia acabado de dizer e solta uma pequena risada; O encara.

— Você é mesmo um idiota.

— Um idiota bem alongado, eu diria.

Os amigos riem entre si, caminhando mais animados para o quarto. O corredor está vazio, como de costume.

— Lar, doce lar.

— Senti tanto a sua falta, bebê. — Hansol se joga sobre a cama, beijando seu travesseiro.

— Bom, não sei vocês — Wonwoo começa, arrumando os lençóis de seu colchão. — mas eu já estou indo. Boa noite.

— Nós também. Amanhã é um grande dia. Não quero nem pensar no sermão parte dois que terei de ouvir. — Minghao desliga o abajur, deitando-se em sua cama. — Boa noite Wonwoo e Hansol.

— Boa noite caras.

Os três viram-se, se ajeitando sobre suas camas. Era tarde da noite e sentiam-se muito cansados. Hansol cogitara a ideia de checar as mensagens de sua família ou amigos, porém isso poderia ser deixado para outro dia, certo? De repente, alguém bate à porta. Vernon ouve, mas finge que não o fez.

Batem uma segunda vez. E uma terceira.

— Porra, o quê eu fiz agora? — Hansol se levanta de sua cama, coçando os olhos e procurando alguma camisa. Se veste com esta, ainda sonolento, e abre a porta. — Irmão, me deixe em paz, são três horas da manhã...

— Me desculpe. Sou eu de novo, apenas precisava de sua ajuda. Mas se não puder tudo bem. — O de cabelos castanhos lhe entrega um sorriso, dando um passo para trás.

Hansol o observa perplexo, coçando os olhos novamente para estar certo do que via. Limpa a garganta e dá de ombros, num tom desencanado.

— Boo Seungkwan? E o quê quer à esta hora da noite?

— Quero que venha ao meu quarto. Preciso de uma ajuda.

eu to com sono desculpa

fizeram uma adaptação bem nene de moans, versão 2jae, tá na minha lista quem quiser ver

to com mt sono mesmo deve ter ficado uma bosta, mas posto att dupla amanhã se tudo der certo (e num bom horário, desculpa).

queria tanto responder os comentários de vcs quando aparece bonitinho a frase certa, mas meu wattpad buga. mas isso não tem problema, eu leio todos E RIO DEMAIS TAMBÉM KKKKKMK POR DEUS

moans [verkwan]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora