quatorze

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Hansol se levanta mais uma vez, bocejando e coçando seus olhos enquanto tenta entender o ambiente exterior. Pelo que notara, Wonwoo não estava no quarto e apenas Minghao terminava de se vestir, e muito bem por sinal. Não conseguia compreender, o americano apenas sentia vontade de vestir um cobertor por todo o dia. Nos dias mais frescos, quem sabe um lençol de cama.

- Finalmente acordou, achei que estivesse morto. - Ele pode ouvir o riso fraco do chinês que acompanha.

- Nossa, é ótimo acordar ouvindo coisa do tipo. Muito obrigado. - Hansol lhe joga um travesseiro e o garoto protesta, lhe atirando de volta.

- Wonwoo mandou avisar que já foi conversar com o diretor. Fique tranquilo e tome seu café, já está tudo resolvido.

- O quê? Não, não está. O quê ele foi falar? - Hansol entra no banheiro, lavando seu rosto.

- Deixe com ele, Wonwoo sabe o quê faz. Mais tarde é a minha vez, ainda não sei com qual cara irei olhar para aquele homem. Mas pense pelo lado positivo.

- Não, eu irei vê-lo. - o garoto veste uma camisa limpa, trocando também as calças.

- Pare de ser cabeça dura, Hansol. Ele já foi há uma meia hora, provavelmente não está mais lá. E você vai me deixar comer sozinho? - diz, numa entonação dramática.

- Está bem. - Bufa, dando de ombros. - Vamos logo, estou morrendo de fome.

Minghao sorri e confirma, levando uma bolsa que atravessa seu corpo. Ambos se encaminham até o refeitório, pegando a porção do dia para o café-da-manhã. Vernon se recordava da noite passada, analisando cada frase dita por Seungkwan quanto ao seu possível distúrbio de sono. Ele obviamente notou o sumiço do gravador, e Hansol não deveria deixá-lo à mostra por aí. Quase não toca na comida, imerso em pensamentos.

- Está demorando demais com esse iogurte, acho que precisarei confiscá-lo. - Wonwoo, que já estava presente na mesa, pega seu copo. Hansol apenas assente com a cabeça. - É, está doente.

- Deixe-o em paz. Então, como foi a visita ao chefão?

- Agradável ver aquela cara em plena manhã, uma experiência incrível. Apenas advertências, isso não é muito relevante. Não para nós que nunca mais iremos levar outras. - diz, focando seus olhos na comida.

- Wonwoo! - Minghao ri, se voltando à Hansol. - Não vai comer, garoto?

- Não, eu tô sem fome. Preciso ir... Preciso ir para a aula, senão me atraso.

- Tem certeza? Ela só começa daqui à vinte minutos.

- Absoluta. Eu não terminei uma lição, a gente se vê no almoço galera. - O loiro se levanta. Sai, sem esperar resposta alguma.

Hansol anda apressado ao dormitório, quase não reparando nas pessoas pelo caminho. Se algo desse errado, ao menos poderia desfrutar do que havia tido tanto trabalho para conseguir.

Entra em seu quarto, trancando a porta.

- Onde está? Merda, onde está? - se questiona enquanto procura seu notebook pelo quarto. "Céus, que ninguém apareça aqui agora."

Após algum tempo mínimo, o acha, junto às suas coisas da mala. O tira para fora, ligando-o, enquanto pegava também seus headphones e lubrificante. O garoto tira sua camisa, suspirando e clicando no arquivo que desejava. Se senta na cama, encostando as costas nuas sobre a parede que lhe causava calafrios de tão gélida; Por fim, conecta os fones no aparelho, podendo ouvir o áudio em questão. Sorri.

- Ah... Seungkwan.

Era uma sensação maravilhosa conseguir ouvir aquilo novamente; Ainda mais quando se tem o poder de ouvir duas, três, infinitas vezes. Hansol umedece seus lábios, abaixando suas calças e procurando o óleo na cama. Se concentra no áudio, acompanhando todos os ruídos com expressões faciais de dor, e eriçando suas costas constantemente. Com o lubrificante em mãos, despeja uma boa quantidade nelas, as esfregando.

"Seungkwan, suas mãos poderiam estar me ajudando nisso, não é? A sua boquinha... Por quê tudo isso?"

Abaixa também a sua box, levando a mão aberta até aquela região. Com esta, úmida, fricciona a sua glande de maneira vagarosa enquanto morde os lábios instintivamente. Os gemidos e gritos vindos de seus fones lhe proporcionavam cada vez mais prazer, de modo em que não conseguia mais controlar as mãos. Espalha o líquido por toda a extensão de seu pau; Leva os dedos até suas bolas, massageando-as calmamente, o que lhe arrancava suspiros dolorosos. Vernon repete a ação pelos minutos que se estendem, usando a mão livre para apertar forte a sua coxa em protesto. Seu corpo se esmorecia, encostado na parede e mantendo os olhos fechados. Ele apertava e trazia seu membro para cima e para baixo com destreza, tendo os seus gemidos se misturado com os do áudio.

O loiro traz uma perna para cima da cama, ainda concentrado nos movimentos e nos ruídos que lhe enchiam de tesão à cada minuto que se passava. Suspirava, dizendo aquele nome com todas as suas letras. Sentia seu membro se endurecer, e as aquelas mãos já não eram tão boazinhas. As usava de maneira ágil e colocando mais e mais força no trabalho que fazia, já urrando dentro do quarto fechado. "Tão bom".

Ele abre seus olhos por alguns instantes, percebendo a situação em que estava. Suas veias saltavam e seu pau dava repuxões que ele não conseguia controlar. Sorri consigo mesmo, arfando, sem tirar os os fones que lhe proporcionavam a melhor melodia que poderia ouvir.

Afaga a sua glande molhada com a ajuda de seus dedos novamente, e se posiciona deitado de bruços sobre a cama, abrindo suas pernas. Geme intensamente junto ao garoto do áudio, trazendo seu pau até sua entrada. Esfrega a região, introduzindo sua a parte superior. Seus gemidos se intensificam, sentindo toda a região doer.

Traz novamente seu membro, molhado por toda a sua extensão pelo pré-gozo, e volta a masturbá-lo. Hansol urra de prazer, se contorcendo na cama. Seungkwan ainda permanecia em seus pensamentos, fazendo o melhor para aquela cena. O castanho, tão perfeito, tão sexy e tão único em cada detalhe, cada pequena curva sua.

Hansol tira os fones, jogando para algum canto da cama próximo ao do notebook. Geme, alto e arrastado, sentindo finalmente gozar. O líquido desce pelo seu membro, abdômen e chega a sujar um pouco da cama. Ele cai sobre o lençol, suspirando. Boo Seungkwan é um filho da puta. O filho da puta.


eu juro que beto amanha

beto carreiro

moans [verkwan]Where stories live. Discover now