Capítulo 12: A separação.

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Alana:

Opa finalmente a minha vez! Oops! Acabei de tropeçar, pera ai gente! Estou me recompondo aqui. Pronto, agora podemos continuar com a história, como vocês sabem, o Henry ficou cegueta por conta do dom que ele recebeu do deus Anúbis, mas ai ele foi curado pelo Bruno, e agora está tudo normal, preparem-se para o que vem agora, as coisas irão começar a esquentar.

Nossas aulas naquele dia, foram bem tranquilas, nós saímos para almoçar após o término do primeiro horário, nos sentamos juntos como de costume, enquanto estávamos comendo, meu telefone tocou, era uma mensagem do meu pai que dizia

"Alana meu anjo, chame seus amigos e nos encontre no salão dos heróis, precisamos conversar com vocês de forma urgente! Vejo vocês após o almoço."

Li a mensagem para todos, Victória então disse:

- Vamos comer logo então.

Eu estendi a mão em sinal de pare e disse:

- Meu pai sabe que estamos almoçando, ele não está com pressa, vamos comer tranquilamente.

Victória concordou comigo, e nós continuamos a comer tranquilos, meus pais que esperassem, a comida estava realmente muito boa, era uma lasanha de frango ao molho branco, uma coisa linda, depois de comermos e depositarmos os pratos na pia, saímos para a nossa higiene bucal, afinal de contas, não iríamos falar com nossos pais com bafo de onça não é mesmo?.

Após escovarmos os dentes, rumamos para o salão dos heróis, onde seria nosso encontro com os coroas das nossas vidas, ( que eles não leiam isso amém!), por incrível que pareça, a surpresa não foi somente para mim, mas sim para todos nós, os nossos pais estavam todos juntos, eles sorriram, eu fui abraçar meu pai e minha mãe, os meus amigos foram abraçar os deles, depois de nos cumprimentarmos, meu pai falou:

- Crianças, nós viemos aqui pois precisamos fazer isso com vocês.

Victória perguntou:

- Fazer o que com a gente?

Foi a vez do tio Paulo dizer:

- Nós precisamos tirar vocês da escola e separá-los por um tempo curto de um mês.

Aquilo caiu para mim como uma comida ruim no estômago, aquelas que ficam lá e não saem nem por decreto, aposto com todas as minhas forças que meus amigos também ficaram tão chocados quanto eu. Por fim foi a vez de tia Lil entrar na conversa e explicar a situação:

- Amores, vocês precisam se separar, pois o intuito de seus pais é despertar os poderes de cada um individualmente, e também treiná-los.

Eu indignada falei:

- Mas isso é errado, já tem gente que despertou os poderes, faltam quatro pessoas apenas a despertarem, deixa a gente aqui, quero ficar junto dos meus amigos.

Cruzei os braços para deixar bem claro que eu queria ficar e não aceitava aquela ideia maluca dos meus pais, porém tio Gustavo falou:

- Sinto em dizer Alana, nós já decidimos, vamos separar vocês, e, a pior parte vem por aí, vocês ficarão sem se comunicarem.

Agora eu quase caí dura, aquilo era o cúmulo do absurdo de tanta loucura dos nossos pais, como eu iria ficar sem meus amigos? Eles eram a minha família, sem eles eu teria um treco. Todos começaram a protestar, mas tio Luan gritou:

- Silêncio! Crianças vocês ficaram sem se ver apenas por um mês, não é tanto tempo, e eu sei que vocês aguentam até lá, não adianta retrucarem, quero que peguem suas coisas e nos encontre nos carros, vocês vão embora conosco hoje!

Eu comecei a falar:

- Mas...

Meu pai interrompeu fazendo a sala tremer em fúria:

- Sem mais Alana!

Bem aquilo me assustou, eu não teria mais como lutar para ficar na escola, vendo que perdemos a luta, nos viramos e saímos cabisbaixos para nossos dormitórios.

**************

Luan olhou para André e disse ao ver as crianças saindo:

- Não precisava tremer a sala também né André.

André respondeu:

- Desculpe, acontece quando Alana me deixa nervoso, é difícil controlar os poderes quando sua filha te enlouquece.

Os adultos ali sorriram, mas André sabia que devia um grande pedido de desculpas a sua filha, decidiu mentalmente que depois ele faria isso, por enquanto, só queria levar ela embora.

*************

Eu estou é revoltada, arrumei minhas coisas, saímos todas as meninas juntas do nosso dormitório, caladas, desanimadas, aliás estávamos devastadas, é essa a palavra correta, fomos todos ao estacionamento, nos abraçamos e eu disse:

- É pessoal, até o mês que vem! Dêem o melhor de vocês, para voltarmos logo.

Os outros balançaram a cabeça concordando, nos abraçamos, entrei no meu carro, meu pai deu a partida e fomos embora rumo a minha casa.

Bom diaaa amores, mais uma sexta, com mais um capítulo, o livro terá um salto temporal  no próximo capítulo!! Aguardem que as mudanças virão!! Bjos e ótimo final de semana!!

Tríade - A Relíquia dos ElementosOnde histórias criam vida. Descubra agora