Penúltimo capítulo - Realeza

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Oi pessoal! Nossa nem sei explicar o que estou sentindo agora... bom, para começar quero logo lhes avisar que esse é o penúltimo capítulo deste livro. E uau! Quanta emoção está vindo até mim agora, depois de tanto tempo, está acabando... e só quero agradecer a cada um de vocês que ainda está comigo, são uma média de 200 a 300 leitores fiéis que continuam lendo aqui e eu agradeço a cada um de coração por não ter desistido da minha história!

Obrigada! E tenha uma boa leitura.

Obrigada! E tenha uma boa leitura

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Kyle

Meu Deus como dói! Cada centímetro do meu corpo está intocável. Sinto-o arder, latejar, e queimar todas as vezes que a enfermeira limpa minhas feridas com água. Luto para me manter acordado e não deixar transparecer cada gota da minha agonia incessante, quando na verdade queria estar inconsciente para poder suportar tudo isso rapidamente.

Sinto uma mistura de sentimentos dentro de mim, sinto dor, agonia, desespero, preocupação, e tudo isso em um misto de felicidade e esperança. Apesar de tudo que aconteceu para eu estar como estou, de certa forma não estou arrependido, não consigo me arrepender porque eu não fiz nada errado. É errado eu amá-la? É errado querer estar com ela? É errado eu ter vindo até aqui porque preciso dela e quero estar com ela? Por outros olhos talvez, mas para mim não. Faria tudo de novo, e me arriscaria para fugir da prisão daquele castelo mais uma vez se eu tivesse novamente a chance de ter ela para mim.

Ah, a prisão do castelo. Ainda sinto o cheiro imundo daquela cela, e tenho vontade de vomitar. Comida podre, e o chão coberto de fezes e urina dos outros detentos. Não imagino como não piorei com uma infecção naqueles dias dentro daquele lugar. Tenho sorte de ter feito um bom amigo dentro daquele Palácio. Foi ele quem me libertou e me ajudou a escapar arriscando ser pego também, me deu roupas novas e um pouco de alimento. Jamais pagarei a dívida que tenho com ele. Agora não tenho a certeza de que poderei voltar para agradecê-lo.

Sinto minhas costas arderem ainda mais forte como fogo. A enfermeira limpa mais uma vez as minhas feridas e sinto como se minhas costas tivessem sendo rasgadas mais uma vez. Não consigo segurar, e solto um gemido de dor me repreendendo por ser um fraco. Aya aperta ainda mais forte a minha mão, e sinto que apesar de tudo ela está ali comigo, como sempre — de alguma forma — esteve.

Finalmente acabou, e um alívio me invade. Agora ela passa a bandagem em volta do meu corpo, envolvendo as minhas costas e o meu abdômen, subindo até meus ombros. Encaro Aya que está a minha frente e não saiu nem um instante de perto de mim depois que cheguei.

— Vai ficar tudo bem agora. — Ela diz enxugando uma lágrima do rosto.

Vai sim.

A enfermeira acaba de fazer meu curativo quando ouvimos as portas da enfermaria se abrirem. Já imagino quem seja. O Rei querendo saber se eu já estava bem o suficiente para voltar ao reino. Eu não queria voltar, não sei se poderia ficar, se me aceitariam, mas de uma coisa eu sei, jamais voltaria para aquele lugar, e não deixaria que ninguém me separasse de Aya novamente.

A Parede Encantada [COMPLETO]Donde viven las historias. Descúbrelo ahora