A Força do Amor - LIVRO 1 (Romance Gay)- CONCLUÍDO

Capítulo 28

- Oi? Tudo bem Dino? O que você faz aqui...no meu quarto.

- Ah - seus olhos cinzentos me encaram - sua mãe pediu pra eu procurar roupas sujas aqui.

- Estão ali - aponto para o cesto.

- Ah....obrigado. Ei!

- Sim?

- Aquele garoto o que parece árabe...

- Indiano...

- Isso, indiano...é seu namorado né?

- Sim...porquê?

- Nada, ele é super simpático.

- Huum.

- Nossa Judy, você está todo queimado de sol. Não usou protetor?

- Ah droga...esqueci.

- Espera aí - ele fala e saí do quarto.

Quando ele volta segura um hidratante.

- Vai ajudar. Tira a camisa.

- Sério Dino...não precisa.

- Por favor, faço com o maior prazer. Tira.

Sem reação nenhuma e sem saber o que fazer, tiro a camisa.

- Deita na cama de bruços.

- Sério...não...

- Deita, por favor.

Faço o que ele pede. Fecho os olhos. Logo o creme refrescante está sendo esfregado em minha costa.

- Tá gostoso? - ele pergunta.

- Hã?

- Nada não - ele sorri.

Suas mãos pesadas começam a descer mais e mais. Logo sua mão esbarra em minha bunda. Eu me viro e levanto.

- Valeu...melhorou muito.

- Tá certo...o jantar já está pronto. Vai comer comigo?

- Não dá, tenho coisas a fazer aqui.

Me aproximo da porta e fico esperando ele sair. Depois de um tempo vou para a cozinha, preparo meu prato, volto para o quarto e tranco a porta.

Tem alguma coisa de errado com o Dino. O jeito como ele me olha, o modo como me toca, como fala comigo. Isso me assusta....ou ele só está sendo gentil?

Pego o celular e entro no meu Facebook. Enquanto navego pelo feed, olho fotos do Lucas com a Vick. Aquilo me ferve os nervos e não entendo o motivo.

"Amor estou com saudades"

Mando para o Renny.

"EU TAMBÉM, MUITA ♡, Já disse que te amo hoje? Te amo"

Aquilo me pega desprevenido....ele é tão carinhoso, atencioso, e eu só me importo com as malditas fotos do Lucas. Jogo o celular longe. A casa está silenciosa novamente. Abro a porta e vou até a cozinha. Não faço barulho.

Enquanto lavo a louça, ouço alguém se aproximar, a logo dois braços me rodeiam por trás e empurro a pessoa.

- Meu Deus filho - é minha mãe - o que foi? Não posso te abraçar?

- Desculpa...achei que era o...ah nada.

Volto para o quarto pensando no dia de hoje. Na praia, no Dino, na mensagem do Ren, nas fotos do Lucas.

- Eu preciso fazer alguma coisa - murmuro - e rápido.