Capítulo 2

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O martírio de Cyane

Capítulo 2

Cyane sentia sua respiração presa, não sabia se era o espartilho apertado que tirava seu fôlego, ou era simplesmente a notícia que seu pai, o rei, lhe dera.

- Ca...ca...sar? mas senhor meu pai! Não tenho à idade para casar! na.. não... pode fazer isso, eu não vou, não posso!

Um engasgo saiu da garganta da jovem, quando o rei deu um pulo da cadeira, socando à mesa, o homen, corpulento, aproximou da filha que se encolheu na poltrona luxuosa, é, agarrou o pescoço delicado é moreno da jovem.

- Esculte bem! você vai casar com Alandroal sim! nem que eu tenha que arastala por correntes na frente do altar! - O homem rosnou, fazendo Cyane tentar escapar das garras dos pai, o terrível cheiro de bebida alcoólica do hálito do rei, a deixou com ânsia de vômito. - Acha que tem opinião? você só é uma mulherzinha! como se pudesse se deixar fazer alguma coisa! se eu mandei fazer, você vai fazer o que eu mandar! Sua mimada ingrata!

O homen riu, o ver que a filha soluçava com os olhos cheios de lágrimas.

- Meu Deus! como você é patética! Sua irmã sempre teve mais força, ela, era uma verdadeira rainha! é você... Você só é uma substituta! - O rei passou à mão no rosto de Cyane, limpando suas lágrimas, a jovem estava estática, seu pai jamais levará à mão para à machucar, mas ela, ela nunca soubera o monstro que ele era. - Só é mais uma... maldita Celeste! ainda vou encontrala!

- Pa... pai... - Cyane soluçou, estava descomposta, sentia o rosto inchado por causa do choro, seu pai estava certo, naquele momento, ela não era à bela princesa de Racert, era só uma garota chorosa, vendida como um objeto, como, uma qualquer! - Mas era Celeste que...

- Que iria casar? ser rainha? Sua garota burra! está vendo Celeste? Não! - Ele gritou com Cyane, o rosto tomado pela cólera. - Guardas!

O rei chamou, quase imediatamente, um esquadrão de guardas do Palácio entrou pela porta, em formação.

- Levem Cyane para seu quarto, quero vigia sobre ela, vinte quatro horas por dia! não quero que ela faça à façanha da irmã! É se houver fuga... - O rei olhou para o Capitão real, que estava em posição diante do seu rei. - Não vão gostar de descobrir... leven-na! Ela sómente tera permissão para sair, para ir ao baile, hoje, precisamos manter as aparências,era  só o que me faltava! Vou ser conhecido como o rei que não dominava sua própria casa! Que sejas maldita! Celeste! - O rei gritou, ao vento, não se importando de sua filha mais nova e seus guardas,  ô vissem amaldiçoado a própria filha. - Saião! saião imediatamente, e leve- na da minha frente!

Cyane gritou assustada, quando dois guardas pegarão seus braços, um de cada lado, é começou à arastala, para fora do escritório do pai.

- Me solta! me solta! eu sei andar seus idiotas! para! - A jovem princesa esperneava, tentando se soltar dos guardas, que à arrastava pelos corredores imponentes do Castelo.

- Solte-na! - Cyane ouviu o Capitão da gurda real dizer, quando tomarão uma distância considerável do Rei, ele era já cansado, pelo tempo e as batalhas à qual viverá, era um vívido homem, estava em torno de seus quarenta e cinco anos de idade, mas não deixava isso ó atrapalhar, o homen mantia a postura reta, o olhar firme, e sempre, com o bigode grisalho, aparado é bem cuidado, um de seus orgulhos, mas, a despeito de tudo, era uma boa pessoa.

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