>Capítulo 4<

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POV NORA

  A chegada na gravadora foi mais turbulenta do que o esperado, afinal Taylor conseguia ser bem discreta quanto a isso e foi surpresa ver muita gente aglomerado na entrada do prédio.
  Entrei na sala vendo só Jack fazendo uns mixers, parou quando me viu e veio me cumprimentar.

— Eu vi a movimentação de fãs lá embaixo, tudo bem? — perguntei preocupada, largando minha mochila no chão em um canto onde não atrapalha ninguém. Me aproximei do homem e fiz um leve toquinho com a mão, sentando na cadeira ao lado.

— Só fãs que descobriram que a Taylor está com novo álbum. — confirmei sabendo, eu até fiquei bastante ativa nas redes sociais por conta do emprego, apesar da minha falta de tempo. — Ela já deve estar chegando.

  Enquanto isso, mostrei para ele minhas gravações de ontem. Havia feito mais duas músicas e mais ou menos a sonoridade que achei bacana.
  Minutos depois Taylor chegou ofegante, mas estava mais alegre do que ontem e fiquei feliz dela não estar triste pelo vazamento.

  Ainda era estranho pensar que fui na casa dela ontem, desde sexta estou com essa sensação de que ela estava sendo muito mais legal comigo.
  Óbvio que estava gostando, quem não quer seu ídolo perto de você o tempo todo quando tem a oportunidade? E o histórico de Taylor de ser amiga de todos é real, então deixei esse pensamento de lado e fui conversar com ela sobre as músicas.

  Nosso dia passou como um piscar de olhos, quando nosso trabalho se encerrou eu vi que já era madrugada e esperava um táxi passar ali em frente, não queria acordar Sofia só para me buscar.

— Nora? Quer uma carona? — Taylor ofereceu, parando ao meu lado na recepção.

— Tá tudo bem, eu vou pegar um táxi. — avisei, desviando o olhar do celular e olhei para a mais alta. — Sem contar que ainda tem fãs aqui na porta.

— Não vai ser incômodo te levar. Sem contar que é perigoso ficar sozinha à essa hora. — concordei com o argumento da loira e aceitei ela me levar para casa.

  Ajudei Taylor a sair pela porta dos fundos, já que a da frente tinha pelo menos uma dúzia de fãs.
  Me sentei no banco de trás, achando engraçado o jeito que a cantora saiu correndo e sentou do meu lado, enquanto um segurança entrou para dirigir.

— O que foi? — perguntou, rindo pelo embalo da minha risada.

— Você sempre foge assim? É que achei engraçado. — comentei parando de rir, não queria parecer ofensiva.

— No meio da madrugada é raro. — disse fazendo uma pequena careta. — Bem, onde mora? — pergunta, se aproximando do banco da frente para dar instruções ao motorista.

— Na República dos Estudantes de Brown, prédio três. — informei colocando o cinto.

— Mora na universidade?

— É mais barato, apesar de ter uma pequena taxa é mais em conta que tentar alugar um apartamento pela redondeza ou até mesmo longe da universidade. — expliquei dando de ombros. — Posso perguntar uma coisa? — pergunto mudando o assunto.

— Claro. — disse me olhando, sua expressão mudou quando me viu ficar séria.

— Por que está sendo legal comigo? Sério, não leve a mal. Tipo, é ótimo ter você como chefe, é incrível ser íntima da Taylor Swift, mas desde ontem eu tenho a impressão que está sendo muito gentil comigo, mais do que já é. — digo tentando não soar maldosa ou algo do tipo.

Daughter of a Swift [REVISANDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora