Encarei aquela menina por um bom tempo. Ela parecia estar se divertindo com nossa situação e não parecia uma ameaça. Se quisesse nos matar, já poderia ter feito isso. Olhei para Thomas, esperando alguma reação do mesmo.
-Pode nos ajudar? – Thomas perguntou. Dava para sentir um pouco de raiva e medo em sua voz.
-Me acompanhem – ela disse e começou a andar para dentro de uma estrutura.
-Eu não vou ficar com essas coisas – eu disse apontando para o Cranck e seguindo ela.
Aquela pessoa/bicho/zumbi me dava medo.
Comecei a seguir a menina e senti que os outros me acompanharam. Acabou que aquela estrutura nos levava para um lugar enorme. Tinha várias camas espalhadas pelo chão, armas e algumas pessoas. Andamos por todo aquele galpão e subimos umas escadas. Encontramos um homem, ele era alto e usava umas roupas engraçadas. Ele olhou para nós com um sorriso malicioso e se aproximou.
-Olá – ele disse – Meu nome é Jorge. Eu sou o crank que manda nesse lugar.
Observei mais o cara. Ele não era nada parecido com o cranck que encontramos mais cedo. Ele era uma pessoa normal. Não sei o porquê dele se considerar como aquelas pessoas.
-Vocês devem ser eles – ele disse com um olhar misterioso.
Eles quem?
-Nosso amigo se machucou – Thomas começou a falar apontando para Minho – Foi atingido por um raio.
-Podemos cuidar dele – o homem disse se aproximando. – Mas antes quero saber mais sobre vocês: nomes, de onde vieram e, principalmente, para onde vão, hermanos.
Thomas parou para pensar um pouco.
-Precisamos ir para o Refúgio Seguro. Fica nas montanhas. CRUEL nos mandou para lá. Disseram que estamos infectados e receberíamos a cura se chegássemos lá.
Jorge e Brenda olhavam para a gente como se fossemos malucos.
-Se vocês nos ajudarem a chegar lá – Thomas continuou – Poderiam ter essa cura para vocês também.
-A cura? – Jorge dizia mais para si mesmo – CRUEL?
Thomas concordou com a cabeça e Brenda e Jorge se olharam. Era incrível em como aqueles dois conseguiam se comunicar apenas com o olhar. Eles pareciam processar toda essa informação.
Depois de um tempo Jorge sorriu.
-Podemos ajudar vocês Hermanos.
Ainda não estava totalmente confiante na tal ajuda que aqueles dois iriam nos proporcionar. Mas eles tinham armas, comida e água. E também conheciam a região. Poderiam contribuir.
Ficamos sentados esperando eles arrumarem a suas coisas e organizarem as pessoas que ficariam por lá enquanto eles nos ajudavam. Eles também ajudaram com os ferimentos de Minho. Me aproximei de Thomas, ele estava muito inquieto e pensativo.
-Já disse que você é demais? – eu disse deitando minha cabeça em seu ombro.
-Eu tento dar o meu melhor – ele disse rindo, mas logo ficou serio de novo.
-Aconteceu alguma coisa? – eu perguntei olhando nos olhos deles.
Ele pareceu receoso em me contar, olhou para os lados para garantir que ninguém nos ouvia e sussurrou:
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A garota da clareira (Maze Runner)
FanfictionEmily chega na clareira e se depara com um monte de garotos. Com medo, sem memória e sendo a unica garota daquele lugar ela irá precisar ser corajosa o bastante para sobreviver e enfrentar os desafios para sair daquele lugar. Aventura, ação e romanc...