Twenty-fifth

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Stiles P.O.V

Estou sentado na minha cama chorando, quando alguém bate na porta do meu quarto. Eu enxugo minhas lágrimas.

— Pode entrar — digo.

A pessoa entra e é o Derek.

— 'Tá melhor? — perguntou ele.

— Mais ou menos. — Respondo e ele se deita na minha cama.

— Vem! — Eu me deito sobre o peito dele. — Eu só queria saber o porquê do Aiden ter feito aquilo.

— Eu também.

Derek coloca a mão sobre meus cabelos e começa a fazer cafuné no mesmo.

— Aquilo que você disse...

— É verdade. — Eu o interrompo. — Eu te amo, Derek. Eu não queria, mas isso é mais forte que eu.

— Eu...eu... — Ele suspira. — Eu também te amo.

— Isso é do seu coração ou da boca pra fora?

— De coração. Eu não falo um "eu te amo" desde quando aconteceu a tragédia com a minha família.

— Faz tempo isso? — Pergunto.

— Muito.

Um silêncio se instala entre nós.

— Trouxe comida. — Mary entra com uma bandeja nas mãos.

Eu me sento na cama e o Derek se levanta.

— Eu tenho que ir agora. — Ele me dá um selinho e sai do quarto.

— Como está se sentindo? — Mary pergunta.

— Depois que eu comer, estarei melhor. — Falo e ela rir.

— Quer que eu fique aqui? — Ela pergunta e eu assinto.

— Me conta mais sobre a família do Derek.

— Eu só sei que eles morreram queimados, incendiaram a casa deles e que só a Cora, o Peter e o Derek sobreviveram.

— Nossa.

— Mas pra quê você quer saber?

— Queria saber porquê o Derek é tão frio. — Digo.

— Esse é o jeito dele, talvez o jeito dele se defender do mundo.

...

Estou indo até a cafeteria. Entro na mesma e vou até o balcão.

— O que vai querer? — Erica pergunta.

— Café e rosquinhas. — Falo.

Eu vou até uma mesa e me sento.

— Oi. — Brett se senta a minha frente.

— Oi.

— Fiquei sabendo do negócio com o Aiden.

— As notícias por aqui correm rápido. — Falo sorrindo. 

— Na verdade as notícias não correm, as pessoas que correm para conta-las. — Ele rir.

— Meu Deus.

— Acho que esse é o nosso encontro.

— Pode ser — falo.

— Por que só me responde com "pode ser"? — Brett pergunta.

— Sei lá. — Nós rimos.

— Aqui. — Uma pessoa bota o meu pedido sobre a mesa.

— Obrigado. — Agradeço.

— Me dá um capuccino, Theo. — Brett pede ao garoto.

— Ok. — Theo vai embora.

— Então ele é o Theo? — pergunto.

— É.

— Ele e o Liam combinam. — O Brett sorrir.

— Sim — diz ele.

— Sabe se ele gosta do Liam?

— Não.

— Não o que? — pergunto.

— Não sei dizer.

Nós rimos.

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O Alfa Lúpus // Sterek Onde histórias criam vida. Descubra agora