O Alfa Lúpus // Sterek

Seventy-sixth

Derek P.O.V

— Estou cheio! — Stiles fala colocando o copo de coca vazio na mesa.

— Impressionante seria se você não estivesse. — Digo.

— Olha aquele ursinho maravilhoso. — Ele aponta para um ursinho gigante na vitrine de uma loja.

— É só um ursinho.

— Não é só um ursinho, é o ursinho. — Stiles dá ênfase na palavra.

— Ok — falo.

— Compra ele para o Dominic.

— Stiles, o Dominic é muito pequeno comparado àquele urso.

— Derek, o Dominic não vai passar o resto da vida do mesmo tamanho. — Ele revirou os olhos.

— Então, quando ele crescer mais um pouco, eu compro.

— Se eu quisesse que você comprasse depois, eu não estaria pedindo agora.

— Quer um calmante? — Perguntei sarcástico.

— Como se fosse eu o único estressado aqui.

— Eu não estou estressado.

— Oi? — Ele arqueia uma sobrancelha.

— Não estou estressado. — Repito.

— Caralho, se você não está estressado e está assim, imagina quando você estiver.

— Eu estou muito calmo hoje.

— Calmo? Você? Hoje? — Stiles ri.

— Não, só amanhã. — Digo irônico.

— Provavelmente. Derek, você vai comprar o ursinho ou não?

— Não.

— Não tem problema, eu compro. — Diz Stiles.

— Com que dinheiro?

— Vou ali limpar os carros no sinal, venho já. — Stiles fala se levantando e eu o puxo.

— Mané limpar carro no sinal, senta aí. — Ordeno e ele se senta.

— Está vendo como seu papai é ruim, Dominic?

— Menos, paga o lanche que eu vou dar uma olhada nos ursinhos. — Dou minha carteira para ele e vou até a loja de ursinhos de pelúcia.

— Boa tarde, o senhor gostaria de comprar um de nossos ursinhos? — Perguntou a atendente.

— Eu estou só olhando. — Digo.

— Mas o senhor… — Eu a interrompo. 

— Moça, não querendo ser grosseiro, mas quando eu quiser comprar algo, eu te chamo, ok?

— Ah, ok, desculpe. — Ela se afasta.

— Foda, você entra só para olhar e… — Stiles para de falar e eu viro para ele.

— Você não disse que estava cheio? — Pergunto ao ver ele com um sorvete na mão. 

— Quem resiste a um sorvete? — Ele sorrir.

— Agora eu sei de onde vem seus ataques de fome, Dominic. — Falo e meu pequeno sorrir.

— Eu não tenho ataques de fome.

— Não, você come demais.

— Não acho. — Ele ajeito o Dominic em seus braços.

— Então, devolve minha carteira. — Estiquei minha mão em sua direção.

— Eu tenho que comprar… — Eu o interrompo. 

— Não tem que comprar nada, devolve, senão eu vou sair daqui sem dinheiro nenhum.

— Sem graça. — Stiles me entrega a minha carteira.

— Qual é o ursinho que você queria? — perguntei.

— Aquele. — Ele aponta para o ursinho. 

— Eu volto já. — Eu entro na loja e peço para um dos atendentes pegar o ursinho. 

— Aqui, senhor. — O atendente me entrega o ursinho. 

— Obrigado. — Eu até o caixa e pago o ursinho.

— Eee, eu já disse que te amo? — Stiles indaga quando eu saio da loja com o ursinho.

— Que amor caro esse seu.

— Eu não acho tão caro assim, pelo menos eu não te pedi uma Lamborghini.

— E você acha que eu compraria? —  Pergunto enquanto andávamos até a saída do shopping.

— Claro que compraria.

— Você que pensa.

Destravo o carro e coloco o ursinho no banco de trás do mesmo.

— Cuidado para não colocar ele sentado em cima do Dominic. — Stiles diz.

— Eu não sou você.

— Não, porque aí você seria lindo e maravilhoso. — Nós entramos no carro. 

— Até acho. — Falo, começando a dirigir.

— Eu não sei onde vou colocar o ursinho.

— Se vira, fez eu comprar porque quis.

— E estava calmo. — Ele rir sarcástico.

— Eu continuo calmo. — Paro o carro em frente a nossa casa e nós descemos do mesmo. 

— Pega o Dominic que eu pego o ursinho.

Eu tiro o Dominic de dentro do carro e nós entramos em casa.

— Enfim, em casa. — Digo.

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