Eu Luísa,vi meu mundo desabar por completo, praticamente todo ao mesmo tempo. Foi a dor mais terrível do mundo,sofri de um lado e corri para o outro onde eu encontraria conforto mas,eles partiram.Os únicos que conseguiriam me passar força partiram...
Pens de Marcelo: Eu estou bem chateado por não ter conseguido ainda conversar com Miguel Hernandes, eu quero tanto resolver essa história, mas parece que quanto mais eu tenho pressa mais devagar a hora passa. Acordei para ir trabalhar e me deparei com a minha mãe,com o olhar nada feliz.Logo ela me explicou o pq da tristeza,no mesmo instante senti a necessidade de estar ao lado da Luísa nesse momento.Quero pelomenos tentar dar uma força,uma palavra amiga que todos precisam em uma hora dessas,perai...mas eu não tenho nem ideia doq dizer,acho que palavra nenhuma vale de nada em situações assim. Cheguei até aquele lugar sem vida,Cemitério ,um lugar que não me agrada nenhum pouco entrar um lugar enorme,pra todo canto que se olha tem verde,flores e lápides. Olhando bem por todo canto,vi Luísa abaixada frente a uma lápide um pouco distante de onde eu estava,de óculos escuros,abraçada ao corpo ela parecia perdida em pensamentos.
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Luísa: Eu sinto como se não fosse aguentar mais por muito tempo...eu sempre pensei isso,desde que vocês se foram. -sorriu sem vontade- Tudo ficou tão complicado, a vida as vezes parece brincar o tempo todo comigo. Como vocês diziam 'a vida nos testa a todo tempo,cada dia uma prova,sempre um baque,uma dor,uma surpresa...Parece que a vida simplesmente me escolheu para ser a...sei lá, talvez a odiada,pq como eu digo sempre parece que o universo me odeia! -secou uma lágrima e riu fraco,das próprias palavras- Marcelo: A vida as vezes brinca bastante mesmo,e faz sofrer quem não merece. -se abaixou ao lado dela- Luísa: -o olhou surpresa- Ta fazendo oq aqui? Marcelo: Dona Glória sabia bem onde você estava. Já que não quis me receber na sua casa,vim até aqui te fazer companhia. -sorriu fraco- Eu sinto muito Luísa! -sincero- Luísa: -assentiu- Marcelo: Eu posso fazer alguma coisa por você ? Luísa: Não! Eu estou bem. Marcelo: Não, você não esta bem. Não minta pra si mesma Luísa! Luísa: Mentir pra mim mesma ajuda,as vezes diminui a dor.
Enquanto isso...
Débora: Postura...Ombro reto...estica essa perna...-passou corrigindo as meninas- Filipa: Ai...-esbarrou em Poliana e fingiu sentir dor- Você esta louca menina? Fez de propósito né? -segurou o braço fingindo dor- Poliana: Oq eu fiz? -sem entender- Débora: Oq aconteceu Filipa? Filipa: Essa menina me empurrou quando eu estava passando! Aii ai tia Débora,ta doendo. Débora: Você não presta pra nada mesmo né Poliana,sempre você causando com pessoas civilizadas. Poliana: Mas eu não fiz nada! -já querendo chorar- Débora: E ainda chama a Filipa de mentirosa? A Filipa é uma menina exemplar,diferente de você! -disse odiosa- Sai da minha aula,eu não vou permitir que pise mais nessa sala,ta me ouvindo? SAI! -apontou a porta e Poliana saiu-
Enquanto isso...(Cemitério)
Marcelo: Tem certeza que não tem nada que eu possa fazer por você? Luísa:Não tem! -sorriu- Você já fez. -se levantou seguida dele- Marcelo: Fiz? -confuso- Luísa: Sim! Você esta aqui,e isso significa muito. Marcelo: -lhe sorriu- Luísa: Obrigada! -o abraçou derepente- Marcelo: -sorriu e rtb- Não tem de q! Luísa: -encontrou o olhar dele- Você não deveria estar trabalhando? Marcelo: Sim,mas eu avisei que vou chegar mais tarde! -ela iria dizer algo mas ele a impediu- Fics tranquila. Luísa: Estão ta! -se afastou um pouco- Eu acho que já vou! Marcelo: Veio de carro? Luísa: Não, nem estou longe de casa. Marcelo: Posso te dar uma carona? Luísa: Marcelo... Marcelo: É só uma carona, não vou tentar nada! -segurou o riso- Luísa: -negou com a cabeça- É bom mesmo,pq se você voltar a tentar algo, eu não sei doq eu sou capaz! -deu um tapa de leve no ombro dele- Marcelo: -sorriu- Então vamos? Luísa: Sim?! -deu os ombros-
