Strange Anonymous [Kth☕Jjk]

Cap 67 | Narrado Tae pt2

— Desculpe crianças, mas quem comprou a casa foi meu patrão, então não tive como escolher o tamanho dos quartos... — Minha mãe explica assim que todos entraram no quarto mediano. — Mas pelo menos, tem três camas.

— E eles são quatro.... — Digo logo atrás.

— Senh.. YooJi, agradecemos a hospitalidade, mas acho que seria mais confortável para todos se fossemos atrás de uma pousada. — Jin explica calmamente.

— entendo... desculpa não ter espaço suficiente para vocês. — Ela baixa o olhar.

— Tudo bem.

A essa altura, eu e os outros apenas olhavam para minha mãe e Jin, que eram os únicos a conversar ali.

— Poxa, eu me sinto péssima agora, queria poder dar a vocês um conforto...

— YooJi nós entendemos que...

— Eu deveria ter ficado com esse quarto e não com o maior! Desculpa filho, eu sou uma pessoa mãe... — Ela diz e caminha até seu próprio quarto.

Olho assustado para meus amigos que tinham os olhos tão arregalados quanto o meu.

— Senhora Kim espere.. — Jin se pronuncia. — Seria pedir demais alguns cobertores? — Ele fala com a cabeça baixa. E minha mãe abre um gigantesco sorriso.

— Claro que não meu amor, eu vou buscar alguns okay? — ela passa pela porta de seu quarto saltitante.

— Pessoal, desculpem pela minha mãe, eu não sei o que ela está aprontando.

— Tae, tá tudo bem. O importante é que a gente tá junto.— Jin comenta tirando o moletom que usava.

— Por que está sendo tão formal Jin? Até parece que não estava falando uns palavrões no grupo. — Jimin debocha sendo balançado de um lado pra outro pelo namorado.

— Por que, eu sou uma pessoa diferente em frente a outras pessoas por conta do kookie, e também por que eu estranhamente estou me sentindo intimidado por sua mãe.

Todos rimos e observamos quando minha mãe retornou com várias cobertas no braço, adentrando o espaço do quarto.

— Tae, como só tem lugar para três deles, você se importa de dividir seu quarto com algum deles? — Minha mãe pergunta.

— Eu, EU! ME ESCOLHE! — Jimin pula com o braço levantado.

— Não, você vai dormir comigo. — Yoongi o derruba na cama senta por cima dele. — Seokjin vai.

— Eu não curto dormir com pessoas... — Ele cruza os braços e todos olhamos para kook.

— E-eu não ve-jo problema... Mas Jin... — Ele olha para o amigo.

— Taehyung não vai fazer você tirar kookie, Não é? — Me olha questionador.

— O que? Tirar o que? — me perco no assunto.

Todos reviram os olhos e minha mãe guia kook para meu quarto, todos acenam em despedida, provavelmente cansados da viajem e da conversa, iriam praticamente desmaiar na cama.

— Aqui fofo, esse é o quarto do Tae não repare na bagunça que ele é um porquinho. — omma abre a porta e juntos adentramos.

— Omma! Pode deixar, daqui a gente segue. — Aviso a levando para fora.

— Vixi, tá, tá, boa noite meninos. — Fecho a porta.

Encaro a madeira da porta pensando no que falar, eu nunca falei diretamente com esse menino... Espera.

Kook... Jungkook... Me conhecer?
Ai meu Deus.

— Ei! Você é o Jungkook! Ai meu pai! — digo nervoso. — Olha, desculpa o jeito que eu te tratei, eu , eu não lembrava. Ai senhor.

— Tudo bem Kim, está tudo bem. — ele fala cabisbaixo.

— Você... Ahm, pode dormir na minha cama, eu vou pegar um colchonete.

— Não! Eu posso dormir no colchonete! — Ele fala um pouco alto.

— EU insisto. — digo pegando a cama improvisada é uma toalha para ele. — Aqui, o banheiro é naquela porta, você pode tomar um banho se quiser.

Ele olha para a toalha e a pega de vagar, indo até a porta e entrando na mesma.

Quando ouvi o barulho do chuveiro cessar de vez um tempo depois, eu já me encontrava no chão um pouco distante da cama, deitado de barriga para cima com os dedos cruzados a altura do estômago.

— Boa noite, Kim. — Ele diz, e eu pude olhar em sua direção e ver que ele usava um pijama de coelhinho.

— Belo pijama— comento e ele sorri tímido — e não precisa me chamar de Kim, pode me chamar de Taehyung, ou só Tae se preferir.

— Tudo bem — Ele me olha e se eu já não estivesse no chão eu teria caído com aquele olhar combinado ao cabelo humido caído em sua testa. Tão profundo que entrou na minha alma e bagunçou meus sentidos.— Boa noite, TaeTae.

E involuntariamente eu deixei a cabeça reacair sobre o travesseiro com um gemido arrastado e baixo. Caralho, que menino ousado. TaeTae? Acho que eu vou morrer.

Ouço a cama rangir e logo a luz do abajur ligado se apagar.

Será que eu vou dormir? Acho que não heim.

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