3 - Sinal vermelho.

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Lily não aguentava mais, aquele homem de capuz aparecendo todos os dias e sentando-se na mesma mesa... Sua mente já estava a milhão! Só queria tirar aquele suspense de si mesma e conhecer o sujeito anônimo que a provocava todos as noites quando chegava do serviço.

Ele pegava o celular e Ela recebia mensagens. Existe prova maior de que ele era o cara? Quando viu tal cena acontecendo, não teve dúvidas de que o estranho que estava se aproximando dela pela Internet... era ele.

No mesmo momento em que recebeu essas mensagens, levantou-se e foi de cabeça erguida, confiante pra falar com o desconhecido que a perturbava

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No mesmo momento em que recebeu essas mensagens, levantou-se e foi de cabeça erguida, confiante pra falar com o desconhecido que a perturbava.

─ Se quer tanto assim flertar comigo porque não faz isso pessoalmente? Ficar me intimidando por mensagens sendo que eu estou de frente pra você me deixa confusa.

O homem ficou sem reação.

─ Não se finja de desentendido.

─ Me desculpe, não sei do que está falando. ─ disse confuso.

Aquilo soou convincente. Lily ficou tão envergonhada, ela acredita que chegou no cara errado. Aquele sentimento a deixou tão vermelha que teve de sair correndo e se esconder no banheiro para se acalmar.

Mas poucos minutos depois ouviu um barulho, estavam batendo levemente na cabine.

─ Lily? Está tudo bem?

Se sentiu aliviada quando ouviu a voz de Yuri. Logo abriu a porta e saiu do local parecendo um pimentão enquanto abanava o rosto.

─ Uau, a noite ontem foi boa pra te deixar tão desnorteada assim. 'Tá de ressaca?

─ Para de ser otário. ─ deu um peteleco na testa do colega.

─ Aí! Isso machuca!

─ É pra machucar mesmo! ─ falou em um tom mais alto, porém ainda brincando.

─ Tá bom, tá bom. Eu mereci! ─ balançou a cabeça colocando a mão no local em que foi atingido. ─ Ah, a Charlotte está me chamando para atender a mesa nove. Está melhor? Quer jogar 'Candy Crush'?

─ Você tem um jeito diferente de agradar as pessoas. Mas sim, aceito. ─ sorriu gentilmente.

─ Pegue! ─ colocou o jogo em seu celular. ─ Só não deixe o Carlos saber disso, nosso chefe me mata.

─ Obrigada. Pode ir indo, daqui a pouco te ajudo a atender. ─ Acenou.

...

Quando venceu a primeira partida, fechou o jogo. Foi bem rápido, estava achando fofo a atitude de Yuri, até limpou as abas do celular dele para funcionar melhor.

"Oh, isso... me parece... familiar..." Pensou enquanto encarava o papel de parede da tela inicial. Estava uma imagem camuflada, repetidas diversas vezes.
"Isso é... Não pode ser... Minha marca de nascença?" Arregalou os olhos e ficou completamente imóvel, como ele sabia da existência da mesma? Não poderia deixar aquilo passar em branco. Começou a fuçar todos seus aplicativos. Sua ficha só caiu verdadeiramente quando entrou no bloco de notas.

Não, isso não pode ser real

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Não, isso não pode ser real. Ela ainda precisava de mais provas do que isso. Entrou no WhatsApp e mesmo sabendo da possibilidade, seu peito disparou ao olhar a conversa.

Naquele momento uma voz rondava sua cabeça, dizendo-lhe: "É ele! É ele! Como eu demorei tanto tempo pra perceber que é ele!?"

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Naquele momento uma voz rondava sua cabeça, dizendo-lhe: "É ele! É ele! Como eu demorei tanto tempo pra perceber que é ele!?"

─ Lily! Já está vindo? ─ Yuri a chamou.

Ela se assustou e tirou rapidamente dos aplicativos que estava mexendo sem deixar nenhum rastro de sua presença neles.

─ S-sim, estou indo! ─ falou com a voz trêmula e com falta de ar.

─ Obsessão. Onde as histórias ganham vida. Descobre agora