Best Part (IWT 2ª temporada)

23. Flashback in the morning

Sim, já começa com um gif safadinho porque sim

SHAWN P.O.V

Despertei e me estiquei para encontrar Diana, não a senti ela me abraçando, provavelmente no meio da noite tinha se afastado de mim. Não senti nada do outro lado da cama, parecia vazia e estava até gelada, fazia tempo que ninguém estava deitado ali. Abri os olhos na mesma hora e encontrei o lugar ao meu lado da cama vazio, tinha apenas o lençol e coberta amassados. Franzi o cenho e olhei ao redor, não tinha nem sinal dela no quarto. Apesar de estar vazio e gelado o lugar ao meu lado,  perfume de Diana ainda estava presente, doce e delicada totalmente o oposto da sua personalidade.

Notei que a porta do banheiro estava fechada, ela estava o usando, com certeza. Me sentei na cama e passei a mão pelos meus cabelos, sentia meus cachos bagunçados e volumosos, tudo culpa da Diana e do que fizemos noite passada. Bocejei e esfreguei meus olhos, notei pela parte de vidro do quarto que chovia forte lá fora.

Me espreguicei mais uma vez, joguei as cobertas para o lado e levantei da cama. Será que Diana ia demorar muito para sair do banheiro? Eu precisava usar também. Olhei pelo chão do quarto e não mais nossas roupas espalhadas neles, ao invés disso as minhas que antes estavam no chão no banheiro agora encontravam-se  em uma cadeira perto do banheiro e as de Diana não estavam em nenhum lugar aparente.

Percebi que o banheiro estava muito silencioso, Diana nunca era assim. Meu coração acelerou por um leve momento, dei passos mais apressados em direção a porta do banheiro, dei três batidas apressadas.

-Diana?

Silêncio.

-Diana? Ta tudo bem?

Apenas o barulho da chuva lá fora preenchia o quarto.

Não, não, não, não. Coloquei a mão na maçaneta gelada do banheiro e forcei a porta, ela abriu com facilidade e como desconfiava ninguém estava lá. Em nenhuma parte ela estava, nem rasto de Diana. Não, não, não, de novo não! Voltei meu olhar pro quarto e engoli em seco quando olhei para a mesa de vidro e pés de tronco de árvore e ela não tinha mais a câmera de Diana. Não encontrei a mala dela em lugar algum, a única coisa dela que estava avista era seu tênis sujo de lama, ainda por causa do estado da estrada que dava para ali. Meu coração acelerou e eu passava os olhos no quarto tentando achar mais sinais da Diana, um par de brincos na mesa de cabeceira, enrolados com uma borrachinha de cabelo, era apenas isso. Nada essencial estava à vista. Estava parado no meio do quarto procurando por mais alguma coisa quando cenas de ontem a noite vieram a minha cabeça. O sorriso malicioso, o eu te amo finalmente pronunciado, o sorriso curioso quando ousei dar um tapa na sua bunda, o som do seu gemido parecendo quase meu acorde preferido, o jeito que ela ficou de quadro pra mim e pronunciou um "vem" de forma tão sexy,  o olhar de to aqui por você e não vou embora. Não vai?

Puta merda! Por que Diana fazia? Por que Diana me mostrava que queria algo a mais se ia  embora na manhã seguinte? Por que ela disse que me amava se era pra fazer isso na porra do dia seguinte? Diana tinha que saber lidar com seus sentimentos, ela não ia morrer se fizesse isso. Passei a mão pela minha nuca e suspirei, peguei meu celular no criado mudo. Não tinha nenhuma mensagem dela, ignorei as outras notificações. Caminhei até a mesa de vidro perto da parede de vidro também do quarto, notei que o celular de Diana estava ali. Fui baixando as poucos o celular da minha orelha, olhei pela enorme janela e um dos carrinhos de golpe da pousada estava parado na frente da nosso chalé. E lá estava ela, tinha um sorriso divertido no rosto, agradeceu o motorista e correu em direção ao chalé. Tinha uma calça de moletom cinza, a mesma regata apertada de ontem e os cabelos estavam bagunçados.