KAROL NÃO PODERIA SER MAIS DIANA. OLHA ESSA MULHER NA MÍDIA, PASSANDO APENAS PARA EXALTAR NOSSA DIANINHA. SAUDADES DE ESCREVER A MINHA NENÉM.
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-Claro que não, Carlos! – gesticulei exasperada no banco do passageiro.
-Calma, Diana – ele disse divertido ao meu lado.
-Eu vou pular desse carro, não sei se posso continuar respirando o mesmo ar de alguém que não considera o melhor casal Mondler – falei fingindo desespero. Estávamos conversando sobre Friends no caminho até minha casa.
-Considero um bom casal, não o melhor – Carlos falou prestando atenção na estrada.
-Você assistiu errado, assiste de novo – falei de braços cruzados e não entendendo sua lógica.
-Eles são um bom casal! – ele tentou de novo e eu o julguei com o olhar. Carlos me deu um breve olhar e riu - Adoro essa sua cara de julgamento.
-Costumava ser um dos motivos para você brigar comigo... – falei distraída e Carlos pareceu sem graça.
-Os tempos são outros – ele falou em um tom de voz diferente – mas e você? Da última vez em que "conversamos" você me contou que pegou todos seus colegas de trabalho. Continua assim?
Mexi no cinto de segurança em uma distração e ri ao lembrar de quando falei que tinha pegado todo mundo da produção.
-O que você acha? – questionei divertida para Carlos que parou em um sinal de vermelho.
-Acho que você ficou somente com Shawn – Carlos falou, tinha um braço apoiado na janela do carro e um olhar sério para mim.
-Acertou – falei sorrindo meio sem graça.
-Viu, os tempos são outros, agora até leio revista de fofocas – meu ex namorado me deu um olhar super esperto e tentou descontrair o clima do carro – seu nome apareceu algumas vezes nelas esses meses.
-Você e Mabel? – questionei apenas para desviar o assunto da conversa de mim.
-Terminamos logo depois que voltamos da europa – ele respondeu.
Um silencio estranha ficou no carro. Mas logo chegamos na frente do meu prédio, me despedi de Carlos e ele agradeceu pela noite, fiz o mesmo. De uma forma estranha tinha sido um bom jantar, depois da nossa conversa inicial tudo pareceu ficar menos tenso. Nunca achei que iria dizer, mas Carlos foi uma boa companhia aquela noite.
(...)
Sábado de noite todos estavam em alguma festa de Halloween, recebi convite para algumas, mas não estava no clima. Eu fiz pipoca, tinha alguns doces em casa e resolvi fazer maratona de filme de terror com Cookie. Quer programa melhor?
Estava olhando com cara de tédio para aquela cena clichê que a personagem sempre acha que o assassino vai responder onde estava. Ridículo! Revirei os olhos e peguei meu celular, notei que havia dois áudios da Lia. Era perto das duas da manhã e estava entediada com aquele filme.
