Submisso

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"Eu tenho um brinquedo grande, posso colocar em você? Quero puxar seu cabelo, tenho algumas coisas em mente."
— SoMo, First.


Tul bate a porta com força, o que faz com que o lustre balance.
— Que porra foi aquilo? — Ele grita.
Suas bochechas estão um pouco rosadas por causa da raiva.
Tul puxa uma cadeira e tira seu paletó preto.
— Sente-se.
Eu obedeço e ele se agacha próximo o suficiente, as mãos posicionadas nas minhas coxas.
— O que você e P'Jan conversavam tanto?
— Ela queria saber como eu estava.
Tul morde os lábios e desliza as mãos lentamente nas minhas coxas.
— Não pareceu isso pra mim.
— O que pareceu então, Tul?
— Que tudo que ela queria era abaixar suas calças bem ali no meio do salão.
Penso por um momento.
— Ela não fazia meu tipo.
Tul se levanta e dá a volta na cadeira, ficando atrás de mim. Ele sussurra em meu ouvido:
— Então por que acompanhou ela até o banheiro? Você sabia que isso iria me deixar louco.
Viro minha cabeça e o encaro, nossas bocas estão tão próximas. Seus olhos queimam nos meus, posso sentir o fogo e a raiva em seu hálito.
— Achei que confiasse em mim.
Tul resmunga e se afasta, ficando de frente pra mim.
Devagar ele começa a abrir os botões da minha camisa social branca.
— Ela queria você. — Ele se abaixa e beija meu peito, sua boca queima em minha pele. — Ela queria o que é meu.
Ergo a mão para acariciá-lo mas ele se afasta.
— Você não imagina o que fez comigo hoje a noite, não imagina o quanto a força foi grande para te arrastar para longe daquela... moça.
Solto um sorriso, que logo é desmanchado pela mordida rápida que Tul dá em meus lábios. Ele morde, e beija, beija e morde de novo, como se estivesse me punindo e dizendo que ainda me ama, apesar disso.
— Você precisa ser punido, Maxiiin. Vou te ensinar a nunca mais...
— O que? — Minha voz soa ansiosa.
— A nunca mais esquecer o que pode acontecer quando me provocar.
Meu corpo inteiro se arrepia.
Tul enfia a mão no bolso e tira dali uma venda vermelha. Eu não questiono quando ele venda meus olhos e tudo escurece. Eu começo a ofegar, sem saber o que está acontecendo.
Me assusto quando a boca dele encontra meu pescoço. Primeiro eu sinto sua boca, tão macia. Mas logo sua boca é substituída pela sua língua, que sobe do meu pescoço até o lóbulo da minha orelha.
Escuto Tul caminhar e sua mão pega a minha.
Eu me levanto, ele vai me guiando e abre a porta.
Estamos no quarto.
Ele me joga na cama e vem pra cima de mim. Meu corpo inteiro pede por ele, cada parte.
Tento tocá-lo de novo mas ele se esquiva.
— Você é teimoso.
Tul se levanta e eu escuto ele abrir e fechar as gavetas.
Sinto seu peso sob meu corpo. Ele já está sem camisa mas ainda está vestido da cintura para baixo.
Eu me inclino e me sento quando ele faz menção de tirar minha camisa. Tul está agora sentado em meu colo, as duas pernas de cada lado de minha cintura. Rapidamente ele tira minha camisa e a joga em algum canto do quarto.
Ele beija meu peito, e acaricia minha barriga, passando as unhas lentamente. Eu seguro um gemido.
— Não faz isso. — Ele beija minha boca. — Eu quero ouvir, eu quero ouvir o que eu faço com você.
Tul me deita de novo na cama, e monta em minha cintura. Sua mão desliza primeiro por um braço e depois pelo outro. Ele prende minhas duas mãos atrás da minha cabeça, o laço é apertado o suficiente para eu não me soltar e feito do mesmo tecido do pano que cobre meus olhos: cetim vermelho.
Tul desliza suas mãos pela minha barriga enquanto ainda está montado em mim.
— Você é tão lindo. — Ele beija minha barriga, e dá leves mordidas. Isso está me enlouquecendo.
Rapidamente ele tira minha calça, me deixando só de cueca box. Ainda por cima do tecido da cueca ele começa a acariciar meu pau. Suas mãos são hábeis, e rápidas.
Começo a me remexer na cama para que ele não pare.
Ele volta a beijar minha barriga e abaixa minha cueca de vez, ainda sem parar de beijar meu corpo. Sinto quando ele abre minhas pernas e beija minhas coxas. Primeiro de um lado, e depois do outro.
Sua língua abre um caminho ardente entre minhas pernas.
— Tul, eu quero que me chupe.
Ele solta uma risadinha.
— O que? Eu não ouvi.
Sua risada abafada faz com que seu hálito sopre em minha barriga.
— Tully, quero que me chupe.
Tul agarra meu pau e começa a fazer movimentos leves com suas mãos.
— E eu quero ouvir você gemer.
Isso não é algo difícil de dar a ele, não do jeito que ele está me tocando.
Ele continua usando suas mãos, e estou a ponto de gozar quando ele para e começa a me chupar. A boca dele é tão gostosa, e sabe bem o que faz.
— Tul...
Ele aperta minhas coxas, e puxa mais minha cintura em direção a sua boca.
Preciso tanto senti-lo, queria tanto tocá-lo. Isso é uma tortura mas, não quero que ele pare.
— Eu quero... porra.
Tul tira meu pau de sua boca e se aproxima de mim, sua voz está próxima ao meu ouvido.
— O que você quer?
— Você. — Eu suspiro. — Quero sentir você.
Tul me beija, e sinto meu gosto em sua boca.
Ele beija meu pescoço e me morde, como se quisesse propositalmente deixar uma marca ali.
Escuto a cama ceder com o seu peso quando Tul sobe em cima de mim, se colocando ajeitadamente entre minhas pernas.
Ele já está sem calça e cueca, e o calor que emana do seu corpo para o meu é intensa.
Aos poucos ele vai me penetrando. Me agarro no lençol e Tul agarra minhas coxas, me puxando devagar em direção da sua cintura.
Logo ele está dentro de mim, e eu me sinto completo. Cheio dele, transbordando ele.
Suas mãos acariciam minha barriga e param na minha cintura, iniciando o movimento de vai e vem. A cama começa a ranger com o nosso peso, e bater com certa força na parede mas, eu deixo de temer o barulho quando o calor espalha pelo meu corpo.
Tanto eu quanto Tul gememos em uma sintonia só, como se fosse uma harmonia sexual ou algo assim.
— Você me ama?
Eu estou ofegante, e sinto que estou prestes a gozar.
— Sim. — Eu respondo.
Tul aperta minhas coxas e me acerta um tapa na lateral da bunda.
— Ai, porra.
Escuto um sorriso safado em sua voz. O tapa me excita, e eu gemo quando Tul me acerta mais uma vez.
Começo a me remexer, querendo que ele se funda mais em mim.
— Tul, eu vou... não para.
Ele apoia as mãos em meu peito, e acelera as estocadas com mais força.
Meu corpo treme e logo o corpo do Tul responde ao meu e gozamos juntos.
Ele sai de cima de mim, escuto quando ele anda pelo quarto. Tul volta e sinto o gelado do lenço umedecido me limpando.
Ele tira o pano que cobre meus olhos e solta minhas mãos.
Olho em volta e o quarto está só com meia luz do abajur acesa, há roupas jogadas para todos os lados.
Tul se acomoda ao meu lado, nos embrulhando com o lençol fino da cama.
Ele se aconchega em meus braços, esfregando suas pernas nas minhas.
Eu me deito de lado e o abraço.
— Isso foi... uau. — Eu digo, esfregando meus olhos. — Se o sexo sempre for assim quando você estiver puto da vida, eu vou te provocar sempre.
Tul fecha a cara e eu solto um sorriso.
— Você é minha vida, Tul Pakorn. Não precisa ter medo de me perder pra ninguém.
Os olhos dele brilham e ele afunda o rosto no meu pescoço.
— Sabe de uma coisa? Devíamos experimentar gelo da próxima vez.
Tul levanta a cabeça e me encara.
— Gelo? — Ele pergunta
Eu me aproximo dele, e beijo o canto da sua boca.
— Sim. — Eu adoraria deslizar gelo pelo seu abs definido.
Deslizo minha mão pela sua barriga e sussurro em seu ouvido:
— E eu também quero brincar. — Pego a venda de cetim vermelho e mostro a ele. — Quero ver como você vai ficar usando isso aqui.
Tul dá um sorrisinho de lado e pega o tapa olho das minhas mãos.
Talvez agora seja a próxima vez.
Bem, minha vez.

Contos que devem ser contados • MaxTulOnde histórias criam vida. Descubra agora