CAPÍTULO 2 (Degustação)

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Oi,  amores! 

Vamos conhecer nossa mocinha agora. Afinal,  ela tem muito que aprender e explicar também.

Boa leitura!

PS: PODERÃO ENCONTRAR ERROS ORTOGRÁFICOS, MAS SÃO IMPOSSÍVEIS NÃO PASSAREM DESPERCEBIDOS POR MIM E MINHAS BETAS QUERIDAS. DESDE JÁ, PEÇO DESCULPAS POR ISSO. AGRADEÇO QUEM PUDER COMPREENDER. OBRIGADA!

 OBRIGADA!

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MELISSA

— Pode colocar aqui. — Pedi ao entregador indicando o local para deixar minha mais nova aquisição, uma boa cama king size. Há anos ansiava por um modelo daquele e mesmo sabendo que teria parcelas até um ano depois para pagar, não importava. Eu pagaria com muito gosto, o que não dava era dormir pelo resto da minha vida em uma cama de solteiro. Pela fé! Ninguém merecia aquilo.

Assim que o rapaz foi embora, voltei para o quarto com um sorriso gigantesco em meus lábios. Retirei o plástico da cama e ao colocar lençóis novos, o cheiro de móvel novo invadiu minhas narinas e eu gritei comemorando pela minha conquista. Mais uma, pois há três anos eu vinha me virando como podia.

Deitada em minha cama e sentindo seu cheiro de nova, meu coração comprimiu em meu peito, ao lembrar do dia em que recebi a trágica notícia que meus pais haviam morrido em um acidente aéreo. Foi o pior dia da minha vida, pois vi tudo ao meu redor cair por Terra. Se não bastasse a dor da perda, dias após o enterro dos dois, o banco confiscou todos os nossos bens, incluindo a casa e a empresa do meu pai, pois fui informada pelo oficial de justiça que esteve ali, que meu amado pai tinha feito um empréstimo auto e penhorou todos os bens que tínhamos como garantia que pagaria a dívida, porém, isso não aconteceu.

Tive poucas horas para arrumar apenas meus pertences e me sentindo um belo nada, pois meus pais faleceram sem sequer pensar em meu bem estar, caso viessem a faltar, arrumei em uma única mala grande algumas peças de roupas, sapatos, meus documentos, alguns produtos pessoais e deixei a casa com um grande pesar. Saí pela rua, vagando sem saber para onde iria. Eu era considerada uma patricinha esnobe, mas tinha tudo de mão beijada, nunca tinha necessitado me virar sozinha, pois meus pais me mimavam e faziam todas as minhas vontades, porém, naquele momento, isso já não fazia mais parte de mim.

Deixei aquela pose de lado e fui a casa da única amiga que considerava de verdade, mas para minha completa surpresa, assim que ela veio ao meu encontro diante dos grandes portões de sua residência, apenas gargalhou na minha cara me chamando de pobretona e que meu país não passavam de bons falidos. Pior que isso, fui eu me ajoelhando aos seus pés, suplicando em meio a lágrimas que me deixasse ficar ali, porque eu não tinha para onde ir. Mesmo assim, ela foi impiedosa, sequer levou nossa "amizade" de anos em consideração. Simplesmente proferiu "Não vai rolar, querida." Ela sorriu e saiu da minha presença, deixando-me uma verdadeira bagunça em meio ao meu choro.

Depois daquele episódio horrendo, enxuguei minhas lágrimas e saí do condomínio luxuoso que morei por anos, mas que já não me cabia mais. Arrastando minha mala, ainda consegui um táxi com os poucos trocados que possuía e fui para o centro da cidade. Deixada de frente para o banco, me encaminhei até um dos caixas eletrônicos a fim de ver o que ainda restava em minha conta, porém, fui surpreendida ao tentar sacar dinheiro e não consegui. Então selecionei a opção de extrato e para minha total decepção, todo meu dinheiro havia sido sacado no dia que meus pais estavam vindo embora da viagem, horas antes. Tínhamos conta conjunta e do tipo solidária, onde eles tinham autorização para sacar todo o dinheiro existente na mesma na hora que bem entendessem.

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