O Apoio

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— Checamos a placa, o carro pertence a William Halstead — patrulheiro dava as informações sobre um carro que foi encontrado quase completamente queimado, e com um corpo dentro dele.

Voight olhava para o cadáver procurando algo que não podia ser visto a olho nu, um mínimo indício de que aquele não era o dr. Will, qualquer coisa que não fizesse dizer a Jay que seu irmão caçula está morto.Lindsay se aproxima do pai adotivo com apenas um fio de esperança que poderia se romper a qualquer instante.

O veículo queimado foi encontrado a uns dez minutos  e já estava rodeado por policiais e peritos. Hank pediu agilidade no exame e que aquilo era prioridade. O corpo de um homem alto, de aproximadamente 30 anos, se encaixa em vários aspectos à de Will, o que apenas dificulta mais o trabalho. Com uma ordem clara Voight mandou Al e Ruzek buscarem Jay assim que os resultados dos exames chegarem.

As imagens de segurança da região estava sendo recolhidas e analisadas, os membros da Unidade de Inteligência estavam pegando depoimentos junto com os agentes do FBI.

O dia parecia estar sendo mais longo que o normal, não importava o que acontecesse, tudo era mais complicado e estarem sendo freados pelos agentes só deixava os detetives mais irritados e propensos a brigar. O resultado chegaram no fim da tarde, o que foi incrivelmente rápido levando em conta o carro foi encontrado às cinco e meia daquela manhã

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Pov’s Cassy Montenegro “Cani” On

Atrasados e irresponsáveis é isso que aqueles três são, o pior é que eu não me surpreendo mais com isso. Desde que éramos pré adolescentes toda vez que decidimos fazer algo juntos, os Halsteads chegavam atrasados, Mouse como sempre andava colado com Jay também não era pontual.

Isso porque eu avisei que tinha algo sério pra falar com eles, imagina se não tivesse dito nada?! Não importa, temos problemas maiores para resolver já que aquele bastardo miserável conseguiu fugir da prisão, bem que eu disse que devíamos ter matado ele, mas não, ninguém me escuta. Essa frase me faz sorrir pelo modo infantil que às vezes me comporto.

Ao longe consigo ver Mouse  olhando ao redor me procurando. Balanço a cabeça para afastar a ideia de soca-lo pelo atraso, algo na cara de Jay me fez ficar em alerta.

— Garotos —  me próximo a eles puxando minha mala. Jay me abraça, o que apesar de ser comum se torna estranho.

— É bom te ver Cassy —  ele diz quando se afasta.

— A situação tá tão feia assim? — questiono tirando o sorriso de meu rosto, Jay e Mouse, bem mais o loiro para me irritar, costumam sempre me chamar de Cani. Eles só não faziam isso durantes as missões que tivemos no Afeganistão, fora isso, apenas quando Jay era quase suspenso por bater num moleque da nossa escola que bateu em Will. E falando no ruivo — Cadê o Will?

Os dois trocam aquele olhar de culpa e cumpricidade, que me deixa muito desconfiada, nunca esse olhar é bom principalmente quando ex Rangers estão envolvidos.

— Vamos conversar no seu apartamento —  digo batendo de leve no ombro de Jay e deixando a mala nos pés de Mouse.

Quem via de longe pensava que eu sou meio dondoca, por causa da mania de usar colares, pulseiras, anéis e bolsa cara. Além de eu ser meio quando Mouse estava por perto, mas no fundo nós somos grandes amigos, apesar do passado meio conturbado que tivemos. Por exemplo, esta é uma das poucas vezes que reencontrei Jay e Greg juntos desde o funeral da mãe dos Halstead, na qual a propósito Will não estava o que significa que faz anos que eu não vejo o Pica-Pau, como eu costumava chamá-lo quando criança.

The Four Halstead Season  1Onde histórias criam vida. Descubra agora