Pássaros de papel

27 11 3
                                    

Como pássaros de papel
Voo pelos quatro cantos
Distribuindo meu canto
Incendiando a torre de Babel

Como o vento coleciono almas
Faço de minhas palavras arma
Apreciando a brisa leve da praia
Uma ideia e pessoas morrem caladas

Um muro e pessoas presas em jaulas
Em um oceano afogo-me em águas rasas
O pensamento é infinito, mas a mente é escassa
Sábio é aquele que dentro de si faz sua casa

Balbucio, chio e crio um mundo de papel
Em quebranto tu me envolves com teu manto
E obriga-me a obliterar meu encanto
E cega-me com fogo os olhos que um dia viu o céu

Autora: GlyciaSantos

Concurso Poesias ComemorativasKde žijí příběhy. Začni objevovat