Escória da sociedade

32 12 2
                                    

Pelas ruas da favela
Eu sinto o perigo que há
Jovens andando armados
Por que não estão a estudar?

Em cada viela, sente-se
O cheiro da maconha
Sente-se o cheiro do desvario,
da autodestruição;

Por acaso somos vítimas
Da pobreza onde afunda a população?
Por que todos estão
A perder o caráter em vão?
Sobrevivendo na perdição?

Um grupo de rapazes
Rouba comida para saciar a fome
E são postos na prisão

Eles nunca tiveram alguém
Que lhes desse amor e atenção
Cresceram na miséria, sem educação
E a população os despreza
Por não ter condição;

"São uns pretos favelados,
Da terra merecem ser eliminados"
É o que diz o rico e o pobre
Que tem dinheiro para um pedaço de pão;

Sem oportunidade,
Sem quem lhes mostre uma direção,
São vítimas do descaso da nação
E de sua própria situação.

Autora: Eduardaah_

Concurso Poesias ComemorativasWhere stories live. Discover now