Eu quero casar com você...

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Perdão novamente por fazer vocês esperarem tanto assim para história atualizar, mas juramos que estamos tentando ao máximo ser rápido e iremos compensar com capítulos maiores.
Adoramos todos vocês que esperaram ansiosamente o capítulo e que sempre mandam comentários falando a quanto amam a história! 💓💕💖
P

or favor perdoem a gente, pois o Thalles e Olliver não merecem esses autores ocupados e atrasados, não é culpa deles rsrsrsrsrs.


— Não é sortuda, e sim, sortudo. Seu filho ama um cara. – Olliver termina sua fala olhando firmemente os olhos de seu pai, que refletem e transmitem nitidamente espanto e confusão.

— Um cara?! – Daniel não teve muito tempo para pensar no que responder, não teve nem tempo de processar essa confissão antes de sua boca soltar seu primeiro pensamento, então suas palavras simplesmente saíram.

Olliver ouve essa indagação e se assusta, ela soou alto e ríspida demais o fazendo entender que seu pai, talvez, não esteja feliz com isso. Bem, ele já sabia dessa possibilidade, porém antes de tentar abrir a boca novamente para se explicar ambos escutam uma buzina de um carro na rua a frente suar. Quando se viram para prestar a atenção de onde veio o som os dois avistam Clara descer do carro correspondente com um sorriso largo e inocente, acenando para ambos.

Daniel se levanta do banco e vai direto ao portão para deixar a menina entrar com um sorriso falso pregado em seu rosto, pois seus olhos refletem pura preocupação com o que acabara de lhe ser revelado. Olliver notou a prontidão de seu pai para atender a menina e conclui que ele está claramente tentando fugir do assunto, abaixa a cabeça em negação depois de ver a menina se sentar ao seu lado.

— Vou chamar os outros para irmos logo. – Daniel para na frente da porta de entrada da casa, respira fundo, olha sério e fixamente para Olliver antes de entrar. – Nós vamos conversar depois sobre esse assunto.

Olliver nota o rosto tenso do seu pai e o tom grosso em sua voz para dizer a última frase, ele sabe que isso significa exatamente o que mais temia. Se seu pai já está assim por saber que é um homem, o que dirá se descobrir que é Thalles a ter seu coração.

— Aconteceu alguma coisa? – Clara pergunta tímida ao ver o rosto tristonho do seu par.

— Nada importante, coisas de pai e filho. – Olliver tenta soar amigável, não quer descontar em ninguém sua frustração por não conseguir esclarecer as coisas com seu pai, no passado ele vivia descontando suas mágoas e irritações nas pessoas sem perceber, quer se livrar desse defeito.

— Acho que atrapalhei algo.

— Não, só atrasou uma conversa. Mas não é nada importante. – Olliver responde voltando a admirar a manhã quase virando tarde, não é culpa dela, foi ele que quis começar uma conversa muito séria no momento errado.

Ficam em silêncio e de repente uma borboleta passa pelos olhos de Olliver, é típico dessa área elas aparecerem, já que Mariana cultiva flores e plantas por todo o quintal. Mas quando o pequeno e colorido inseto vai em direção a garota ao lado se inicia um berreiro por parte dela.

Olliver se assusta com a reação histérica da menina e logo espanta o bichinho com sua mão esquerda, depois de ver a menina se recuperar da surpresa da visita de uma amiga indesejada os dois começam a rir. Ele até esquece por alguns segundos o motivo de ter ficado desanimado e triste anteriormente.

— Não acredito que você ainda tem medo desse tipo de bichinho. – Olliver fala ainda rindo se lembrando que quando mais novo vivia defendendo a garota de insetos. – Mas você nunca deixava eu matar eles, sempre pedia só para afastar eles de você.

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