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|Cidade de Gales, dois dias antes|

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|Cidade de Gales, dois dias antes|

Era seu aniversário e Avalon estava tendo um dia perfeito, perfeito demais, e quando os barulhos fora da casa começaram ela levou longos segundos pra entender o que estava acontecendo.

Estavam sendo atacados.

Era a terceira vez no mês, muitos já estavam feridos e alguns tinham sido mortos, mas estavam seguindo firme e protegendo a única arma que realmente tinham, Ryn, a filha prodígio, extremamente poderosa e perigosamente instável.

Enquanto corria para fora a menina foi impedida por sua tia, que a segurou firme pelo braço.

— Leve Ryn para o porão, eles não podem acha-la. — a mulher se virou bruscamente assim que um rugido foi ouvido do lado de fora. — Me prometa Avalon, prometa que vai proteger a sua irmã.

– Ela já está velha o bastante pra se proteger sozinha, eu quero ajudar vocês. — a loira bateu o pé e fez uma careta olhando para ruiva que parecia perdida no meio do alvoroso de pessoas dentro da casa.

— Me prometa Avalon! — a mulher segurou o braço da menina com mais firmesa, que acabou por concordar com a cabeça.

— Tudo bem, não vou deixar eles pegarem ela.

Isso foi o suficiente para a tia da garota à soltar e virar as costas, se misturando ao mar de pessoas que saiam pela porta.

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| Beacon Hills, dias atuais |

– Parrish, você vem comigo, tem uma chamada perto da floresta.

– Tudo bem, Xerife.

Os dois policiais se dirigiram até a viatura e foram ao local de onde a chamada tinha vindo.

Desde que soube sobre a existência do sobrenatural Noah não conseguia ver Beacon como uma cidade normal, e sim como um farol para todo o tipo de encrenca, e a única coisa que queria era que esse não fosse mais um caso onde seu filho adolescente e seus amigos tivessem que se meter.

Assim que viu o amontoado de pessoas formando um circulo envolta de "alguma coisa" o Xerife parou o carro.

Aquele era o lugar, sem ombra de dúvidas.

— O que acha que tem ali Xerife? — Parrish não poderia deixar de rezar para que não fosse outro corpo.

— Eu não faço a mínima idéia.

Enquando os dois homens caminhavam até a roda, as pessoas foram abrindo espaço para que os policiais pudessem ver o que tinha no seu centro.

Na primeira olhada não passava de um emaranhado de cabelo ruivos e sangue, mas assim que se aproximaram mais viram que era uma menina, e para alívio de Parrish, ela estava respirando.

— Hey querida, qual o seu nome? — O mais velho tocou no ombro da garota que o olhou assuntada e se afastou.

— Não precisa ter medo, vai ficar tudo bem. — Jordan se abaixou ao lado da ruiva, que pareceu se acalmar um pouco. — Qual o seu nome?

Afastando o cabelo sujo de sangue do rosto a menina olhou para os dois homens.

— Ryn, meu nome é Ryn.

𝒓𝒆𝒅 𝒇𝒍𝒐𝒘𝒆𝒓𝒔 ➳ 𝒕𝒆𝒆𝒏 𝒘𝒐𝒍𝒇Onde histórias criam vida. Descubra agora