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Eloíse

No total eram três meses de gravidez, o tempo passava cada dia mais rápido, minha barriga ainda não havia dado indícios de que havia um bebê dentro dela, não cresceu nem um montinho, preocupada eu fui até o médico, o qual disse-me que era normal, que algumas mulheres tinham o corpo magro e que a barriga não crescia muito. Optei por ficar tranquila, pelo meu bebezinho.

Quanto a minha avó, eu estava mais tranquila, a dor não passou, nunca passaria, mas havia se tornado saudade, uma saudade eterna, certa noite eu sonhei que ela vinha até mim e dizia que me amava, ela sempre dizia isso, mas aquele dia foi como se acalmasse meu coração e trouxesse paz a minha alma abatida.

Eu e Julian decidimos nos casar na próxima semana, seria algo simples, apenas para os íntimos, no caso, Olívia, João e Agnelo. Não fazia sentindo uma festa grande quando não tínhamos ninguém para convidar, ou ao menos alguém para me levar até o altar. Talvez meu amigo pudesse fazer esse papel, contudo decidimos que assim seria melhor. Meu querido noivo estava a cada dia mais ansioso para me tornar a Senhora Esguerra, e eu ainda mais. Também decidimos que continuariamos morando na minha casa, apenas até o bebê nascer, após isso talvez nos mudariamos, no futuro.

E então passou-se uma semana.

"Ansiosa para amanhã?" Julian perguntou-me com os braços em volta da minha cintura.

"Muito, não consigo pensar em mais nada!" Respondi com o coração acelerado pela ansiedade.

"Eu também, não vejo a hora em que você seja todinha minha..." Sussurrou bem perto do meu ouvido causando-me um arrepio interno.

"Eu sempre fui, meu amor." Declarei convicta.

"Eu sei. E assim sinto-me mais seguro do que nunca, você e esse bebê aqui, são tudo para mim, são as únicas coisas que tenho no mundo." Declarou também alisando minha barriga. A cada dia estávamos mais apaixonado pela idéia de ter um filho.

Gemidos baixos começaram a sair da minha garganta quando Julian beijou cada centímetro do meu pescoço, arqueei meu corpo contra ele buscando mais daquele contato prazeroso que estava tendo. Ele apertou minha cintura e eu senti sua ereção encostar em mim, o fogo dentro de mim ascendeu-se e eu virei para que ficassemos frente e frente.

Tomei a iniciativa de beija-lo, eu amava fazer amor com nossos lábios colados, e naquela noite eu apenas queria fazer amor, lentamente e por horas.

Nossas respirações ofegantes e juntas mostravam como estávamos ligados, nosso prazer único e imenso era encontrado sempre apenas com uma troca de olhares, sua boca me beijava com volúpia enquanto eu devolvia a ele o beijo carregado de amor que eu amava dar. Sua boca foi descendo lentamente pelos meus ombros retirando também minha camisola branca, a cada pano que ele tirava de meu corpo, sua boca acompanhava fazendo caminhos molhados.

Quando Julian chegou ao meu sexo, naquela altura eu já havia perdido todos os sentidos, eu estava encharcada e necessitada dele dentro de mim, suas carícias tinham o poder de me fazer ver estrelas, cada toque, cada beijo era tão prazeroso como um orgasmo infinito. Seus lábios lentamente pousaram em minha intimidade fazendo com que um grito saísse da minha garganta, não era possível, eu estava quase lá.

Com sua língua e boca habilidosas, ele começou com movimentos lentos e então aumentou, sua língua contornava meu sexo que pulsava em sua boca, não demorou muito para que eu me derramasse em seus braços num orgasmo arrebatador e incrivelmente prazeroso, gritei com o prazer que me atingiu.

Devo ter ficado alucinada com a sensação que não percebi meu amor tirar suas roupas, quando notei ele já estava se ajeitando entre minhas pernas e segurando meu corpo com suas mãos fortes, penetrou-me sem dificuldade, eu estava molhada pelo orgasmo recente, sua intrusão foi tão boa que eu quase chorei de prazer, Julian me enlouquecia de tal forma que eu mal conseguia pensar em outra coisa quando estávamos juntos a não ser nele dentro de mim.

Julian, Sempre Fui Sua. (Concluído)Where stories live. Discover now