Atualmente...
— MAIA COREY —
— Batom bonito. — Meissa disse, enquanto eu passava um batom de cor mangenta. — Pena que vi Ariel com um igual.
— Sério? — ela assentiu, e eu tirei o batom imediatamente. — Ainda vou encher a cara dela de tapas por ter um batom igual ao meu. Você me ajuda?
— Com certeza. Quer que eu segure ou grave?
— Melhor gravar. Isso vai se tornar viral. — disse, e coloquei outro batom. Na verdade, um gloss rosa claro. Gostava da sensação que ele deixava na minha boca, e meu namorado também. Ao me olhar no espelho, vi meus brincos cor de rosa combinarem perfeitamente com a cor do gloss. A maquiagem inteira combinava com o resto do uniforme, inclusive com meus saltos. — Melhor?
— Com certeza.
Ter sua irmã como melhor amiga era algo bom, ainda mais quando ela também odeia as mesmas pessoas que você. Nesse caso, a odiada era Ariel, namorada do nosso irmão que infelizmente estudava na mesma escola.
Guardei meu gloss e fechei meu armário:
— Que aula você tem agora?
— Biologia. — ela olhou a hora no celular. — Falando nisso, eu tenho uma prova importante agora e vou revisar a matéria antes de começar. Tchauzinho, Maia.
Ela se despediu e foi embora. Decidi fazer o mesmo, seguindo para a sala de história com meus materiais.
— Ei, Maia. — Sawyer me chamou, enquanto eu caminhava para a sala. Mal tinha o visto encostado nos armários do ensino fundamental. Éramos da mesma turma, então tínhamos a mesma aula agora.
— Olá, turista. Vai assistir a aula hoje?
— Aula do Sr. Karl? Foi mal, dispenso. Tenho coisas mais importantes pra fazer. — ele me olhou, maliciosamente. — Você já sabe o que fazer.
— Minha cota de desculpas está acabando. Os professores já conhecem sua fama, não vão mais acreditar no que eu digo.
Ele balançou a cabeça, em negação:
— Maia, Maia, Maia. — ele segurou meus ombros. — Você é a garota mais inteligente que eu já conheci. Vai saber inventar alguma coisa que faça eles acreditarem.
— Se algo der errado, você asume a culpa. — apontei o dedo para ele.
— Sempre fiz isso, não foi? — ele deu um sorriso esperto.
— Guarde esse sorriso para as outras que você fica. — disse, rindo. — Não disperdice com uma que só cai no sorriso do outro Mendler.
— Ah é, esqueci que você é minha cunhada. — ele disse frustrado, brincando.
— Falando nele, você sabe o Shaun está? Ainda não vi ele hoje.
— Da última vez que eu vi, ele estava com o Ben no estacionamento.
— Vamos, Saw. Já deu o horário. — Ben se aproximou, sozinho, mostrando o horário no celular. — Oi, Corey menor.
— Já? — Sawyer perguntou, e ele assentiu. — Tudo bem. Tchau, cunhada.
— Ei, sabe onde o Shaun está, Ben? — perguntei, antes que eles fossem embora.
— Na cantina. — Ben disse. — Ele falou pra você passar lá.
YOU ARE READING
Stay With Me
Teen FictionAdolescentes e segredos: por que essas palavras sempre combinam? William Lyon Mackenzie é aquela típica escola canadense, talvez mais que normal. É uma boa escola, quase perfeita. Mas, se você olhar bem de perto, verá que nem tudo é tão limpo assim.