° capítulo 5 °

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— MAIA COREY —

O vento soprou, fazendo meu cabelo cair nos meus olhos. Tirei-os, e coloquei eles atrás da orelha, atrás de um brinco azul que eu usava hoje. Era da mesma cor do colar que ganhei da Tia Georgia.

Estava sentada debaixo da sombra de uma árvore, antes do primero horário, terminando alguns exércitos de geometria que eu não tinha feito final de semana. Coloquei a caneta na boca, enquanto fazia os cálculos com o lápis em uma folha separada.

— ... X= 26,86 e Y=35,8. Portanto, o resultado final é 66,22. Mas, estamos falando da área do círculo, então ainda falta colocar na fórmula de A = π * r²!

— Maia, eu tô tentando dormir! — Sawyer reclamou, tapando os ouvidos.

Ele estava deitado na mochila dele, debaixo de uma árvore. Ele estava usando minha bandana amaela como tapa-olho, mesmo estando debaixo da sombra.

— Eu preciso terminar esses exercícios. — disse, largando a caneta e o lápis. O vento soprou de novo e o cabelo caiu no meu rosto. Decidi prendê-lo com a caneta. — Eu ainda estou no 6!

— E você não consegue resolver isso sem dizer cada número que você calcula? — ele levantou a bandana, olhando para mim.

— Não.

Ele tapou os olhos de novo:

— Você é a aluna exemplar, Maia. Por que não fez isso em casa?

— Porque eu assisti doramas, e eu esqueci de fazer eles. Mas, confesso que a história da Do Bong So estava muito interessante.

— Do Bo... Quem?

— Do Bong So, a protagonista do dorama. Ela está começando a se apaixonar pelo carinha sem nome.

— Tão interessante quanto suas contas de geometria! — ele colocou as mãos na barrida, se acomodando. — Ainda bem que eu já fiz os meus.

— Você? Fazendo dever de casa? — perguntei, duvidosa.

— Não parece mas eu não quero reprovar de ano.

— Matar aula pode ajudar a isso não acontecer. — disse, indo para a próxima questão.

— Uma coisa de cada vez, Maia. Já estou fazendo o dever de casa sozinho sem copiar de você ou obrigar meu irmão a fazer. Você deveria estar orgulhosa de mim!

— Vou estar quando você parar de matar aula para beijar.

— Você tem suas necessidades, e eu tenho as minhas. — se defendeu.

— Todos os dias, Sawyer?

— É só quando eu quero. — ele deu de ombros. — E consigo.

— E quando você não consegue?

Ele riu:

— Essa é a questão. Eu sempre consigo.

Continuei a fazer os exercícios, e Sawyer voltou a dormir. Um tempo depois, quando eu estava quase terminado, lembrei de um assunto que estava começando a rodar a minha mente. Larguei o lápis, e olhei para ele:

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