CAPÍTULO DEZESSEIS

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— Aaron? — chamo seu nome, tentando obter algum tipo de resposta, qualquer que fosse — Ei, eu estou aqui, abre esses olhinhos verdes

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— Aaron? — chamo seu nome, tentando obter algum tipo de resposta, qualquer que fosse — Ei, eu estou aqui, abre esses olhinhos verdes. — tento manter a calma.

Escutei resmungos e por alguns segundos respirei aliviada.

Não foi difícil achá-lo, era preciso apenas seguir reto, sem desviar do caminho.

O corredor em que estava, dá direto para um porão. Jamais imaginei que um lugar poderia ser tão nojento assim.

Era aqui que deixavam Aaron?

Esse lugar é o pior pesadelo de qualquer criança.

A raiva era como uma contaminação dentro de mim, principalmente em meu sangue.

Sinto as mãos geladas de Aaron em meu braço, então volto a olhar para a criança ha minha frente.

— C-como me achou? — pergunta com a voz fraca e baixa.

— Você me ajudou espertinho — pisco para ele —Agora vamos te tirar aqui, precisa estar bem para podermos dá o fora desse lugar.

— Não Geo — diz segurando meu braço com força —
Qualquer momento Saulo ou Kenny irão vir até aqui, e se não me encontrarem ficaram irados — diz — Não quero que nada aconteça com você.

— Nada irá acontecer comigo, eu já lhe disse isso—tento o acalmar — E eu não vou deixar que nada aconteça com você. Aqui deve ter algum lugar em que você possa ficar, até eu resolver tudo. — digo esperando por uma resposta.

— Posso ficar atrás das paredes. — diz.

Oh não, isso seria arriscado. Não quero que Aaron veja que irei fazer com esses nojentos.

— Não tem outro lugar Aaron? — indago.

— Sei o que vai fazer Geovana — diz — E isso não me incomoda ou me deixa triste. Eu faria isso se fosse forte o bastante, mas ainda sinto medo.

— Quantos anos você tem mesmo?

Ele sorri.

— Eu tenho seis anos.

— É, tem certeza? — sorrio — Você é muito esperto para um menino de apenas seis anos.

— As circunstâncias me deixaram assim.

— Certo — murmuro — Mas assim que sair daqui comigo, pode ter certeza que será uma criança de novo. Nada será como antes.

— Eu sei, eu confio em você.

— Não pode confiar em alguém que acabou de conhecer Aaron, essa será sua primeira lição —explico — Eu também não sou uma pessoa em que se deve confiar. Mas ao contrário deles, eu não quero o seu mal.

Eles me machucaram de muitas formas. Você nunca me olhou com um olhar incriminador, mesmo eu sendo uma criança. Eu poderia ser muito bem incentivado por eles a ser assim. Mas você acreditou em cada palavra que eu disse, e está aqui comigo, arriscando sua vida por mim, ou por você. Não importa. Mesmo eu sendo seu irmão, não nos conhecemos, ouvi coisas horríveis de você, e em nenhum momento acreditei, pois conheço Genna e todos — diz — Eu gosto de você, por isso confio em você.

GEOVANA » Série Irmãos Ambrosio # IV जहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें