CAPÍTULO DEZESSETE

11K 1.6K 121
                                    

Há um tempo atrás eu não me preocupava nenhum pouco com a vida que levava

¡Ay! Esta imagen no sigue nuestras pautas de contenido. Para continuar la publicación, intente quitarla o subir otra.


Há um tempo atrás eu não me preocupava nenhum pouco com a vida que levava.

Eu não me importava se alguém gostava ou não de mim.

Eu não me importava se eu estaria ou não agradando alguém.

Eu não me importava se no dia seguinte eu estaria viva.

Resumindo: eu realmente tinha uma vida de merda!

Entretanto, as coisas mudaram drasticamente. Eu me importo com tudo, eu me importo com Aaron.

Como toda essa merda pode mudar em um piscar de olhos?

CARALHO! Isso é realmente assustador.

Mas mesmo com todas essas sensações novas — para mim — eu ainda sinto que sou a mesma de sempre.

Sinto que posso sim ter um coração pulsando dentro de mim, porém totalmente sem vida. Aaron poderia estar mudando isso.

Agora entendendo quando meus irmãos diziam que uma criança, um ser tão inocente pode nos mudar com apenas um olhar.

Não me importo se tudo pode dar errado hoje, o que mais me importa nesse instante é que Aaron saía vivo, sem nenhum arranhão dessa casa. E eu vou fazer com que isso aconteça.

[.....]

Dentro da gaveta da cômoda ao lado da cama de Genna, eu encontro uma algemas, e com as mesma eu prendo suas mãos.

Ela não tenta em nenhum momento se livrar, mas sempre que pode me lança um olhar de ódio.

Eu a sento na cadeira na qual eu estava, e com a mesma corda em que estava amarrada, passo em volta do seu corpo.

— Faça isso de uma vez — diz ela então.

— Cala essa maldita boca. — rosno.

— Não tem coragem Geovana? — indaga sorrindo —
Eu faria isso se fosse você, pois não irá demorar muito para que os seguranças apareceram — diz —Faça, pois ao contrário de você, eu faria isso, sem menor dó ou piedade.

Eu não respondo as suas provocações.

Não tinha nada ali para que eu fizesse uma to.rtura valida para um Oscar.

Mas faria o meu possível para descontar tudo o que senti em todos esses anos.

Nesse momento eu estava prestes a tor.turar e matar minha mãe, uma mulher que não tinha direito de ganhar esse título.

Eu sentia ódio, nojo, repulsa, tudo que um humano poderia sentir por uma pessoa.

Minhas mãos tremiam, e isso significava que estava pronta.

Sim, minhas mãos ficam trêmulas quando estou pronta para a ação.

— Não vou lhe fazer sofrer muito Genna — digo —Mesmo que mereça. Não é nenhuma pena, ao contrário disso. Sei que Aaron pode estar aqui por perto, e mesmo que você não fosse uma boa mãe para ele, ainda sim não deixou de ser a mulher que o deu ha vida. Ele não merece assistir eu to.rturando a mãe de várias formas. E acredite, isso é o que eu mais gostaria.

GEOVANA » Série Irmãos Ambrosio # IV Donde viven las historias. Descúbrelo ahora