41- Tearing me apart

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MENINAS MAIS UM PARA VOCÊS CHEIO DE EMOÇÕES!!
Aproveitem!

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-MALDITO SEJA! - Richard gritou, chutando a cadeira na mesa do cozinha. Eles estavam na casa de Liam, mas um detalhe era importante; o fugitivo não estava lá. - A MERDA DA DENÚNCIA NÃO DIZIA AQUI? - ele encarou o diretor com fúria extrema, segurando sua arma na mão direita.

-Sim, com absolutamente certeza. - Clinton afirmou. - O endereço é esse.

-Bom, fomos enganados então! Não tem porra nenhuma aqui! - ele bateu na meda, estressado e em cólera. - E agora? - ele colocou a arma no coldre e saiu para a sala. - Seus homens não encontraram pistas nenhumas?

-Nenhum rastro. Se eles estiveram mesmo aqui, sumiram sem deixar nada. - o diretor disse, meneando a cabeça ao mesmo tempo. Também estava enraivecido porque acreditara veemente que a denúncia era verídica, porém acabou em total frustração e perca de tempo.

-E se isso tiver sido apenas um truque? - O federal divagou, cerrando os olhos. - E se eles pagaram alguém para denunciá-los e então nós viríamos aqui e enquanto isso eles fogem? - pensou e o diretor balançou a cabeça.

-Não sei, detetive. Mas tudo é possível. Esses caras são capazes de qualquer coisa.

-É, o pior é que nem podemos pegar o X9 porque foi anônimo! Ai, que merda! - reclamou, bufando de raiva.

-Calma, agente. Ainda temos o Malik, nós vamos achar os três.

-Sim, nós vamos mas o idiota do Malik não abre o bico! - grunhiu. - Eu já enchi aquele estúpido de porrada e ele continua calado.

-Bom, talvez tenhamos que tentar outra abordagem. - Clintou sugeriu, pensativo e Richard franziu o cenho.

-Não física? Psicológica? Mas eu já tentei isso também e não adiantou.

-É porque a psicologia que você 'tá usando é falha. Não adianta provocá-lo usando o Liam, ele já meio que superou isso e aceitou. - explicou, começando a ter uma ideia se formando. - Temos que usar outra coisa. Algo mais forte.

-Como o que? O que 'tá pensando aí? - ele olhou para o diretor curioso e desconfiado. Sabia que ele tinha arquitetado alguma coisa, algo adequado e eficiente.

-Vamos, vou te contar no caminho.

-ÓTIMO! Clinton, você é um visionário! -
Richard exclamou, com um sorriso no rosto.

Os dois desceram do automóvel em que usaram e adentraram o prédio da prisão, sendo seguidos pelos outros policiais que os acompanharam na missão de aprisionamento, que infelizmente não deu certo. Eles conversaram sobre o plano que usariam para obrigar Malik a falar, e o agente simplesmente adorara a ideia. Com isso, certamente ele falaria e o federal não passaria mais raiva com o caso.

-Só estou sendo prático, meu caro. - o diretor disse, modesto. - Lincoln! - chamou o funcionário quando eles estavam em direção a sala de tortura do moreno. O homem veio em sua direção às pressas, parando em frente aos superiores pronto para acatar qualquer ordem vinda deles. - Traga o detento David para cá! Agora!

-Sim, senhor! - o homem assentiu e afastou-se na mesma rapidez com que apresentara-se.

-Agora teremos nossa verdade, finalmente. - Deers comentou, e um esboço de um sorriso alegre passou por seu rosto.

Os dois adentraram a sala e encontraram o rapaz de pele bronzeada de cabeça baixa, amarrado aos grilhões do teto e os tornozelos também; tudo para que não fugisse ou mais como uma tortura mesmo, acima de tudo. Ele parecia dormir, porque os olhos estavam fechados e a respiração fraca, o peito custava a subir e descer e o sangue escorria dos ferimentos espalhados pelo corpo; o peito estava coberto de feridas, o sangue seco grudado em sua pele pinicava, e manchas avermelhadas e roxas latejavam. Mais para cima, seu rosto estava quase deformado, seu lábio cortado também sangrava, sua sobrancelha danificada e a parte branca de seus olhos estava vermelha. O metal das algemas machucavam ainda mais seus membros, já sentia a pele de seus pulsos sendo rasgada aos poucos e doía. Seu corpo doía por causa da posição em que estava; não que ele gostasse da tortura, muito pelo contrário, mas quando estava na mesa era menos doloroso pois estava deitado apesar de tudo. No entanto, em pé, o sofrimento era maior e seus músculos doíam mais, especialmente seus braços erguidos.

Prison Novel 🔒Where stories live. Discover now