CAPÍTULO: 88
Laur: A gente precisa conversar. Lembra-se?
Camz: Ah, é verdade. O que era?
Laur: Acho melhor darmos um... tempo.
Camz: Você o quê? Tá terminando comigo?
Laur: Não, burrinha.
Camz: O que?
Laur: Amorzinho, amorzinho, perdão - dei um selinho nela, rindo - O que estou querendo dizer é que é melhor a gente parar de ficar junto aqui em casa. A gente tem sorte de nunca ninguém ter nos pego no flagra e a única pessoa que já nos pegou fazendo algo foi Sofia, então acho melhor a gente começar a se encontrar fora de casa.
Camz: Eu acho que...
Laur: É arriscado demais, Camila. Não dá mais para fazermos nada dentro de casa, e você sabe disso.
Camz: Bom, se você acha isso, por mim - deu os ombros.
Laur: Mas isso não quer dizer que eu não queira ficar com você. Eu quero - disse convicta demais - E como quero.
Camz: Eu sei minha Laur, eu só...
Laur: Como é que é? - a interrompi.
Camz: O que?
Laur: Repete ai o que disse.
Camz: Qual parte?
Laur: A parte do "MINHA" ou algo assim.
Camz: Ah... minha, minha, minha Laur.
Laur: É? - sorri, olhando seus lábios.
Camz: Aham. Só minha.
Laur: Só sua - dei um selinho nela - Toda sua.
Camz: Eu te amo tanto, Lauren - passou a mão pelo meu rosto.
Laur: Eu te amo mais e mais a cada dia - sorri, beijando sua mão.
Ficamos namorando por ali mais algum tempo e depois resolvemos ir dormir. Próximo passo era encontrar um lugar seguro para que pudéssemos nos encontrar sem que ninguém nos encontrasse no flagra. Mas quanto a isso, estávamos tranqüilas, o pior, sempre vinha depois.
Camz: Oi meu AMOR - gritou, fazendo-me pular no sofá assustada.
Laur: Maldição, Camila, me assustou, caralho!
Camz: Perdão, meu amor. É que eu tenho uma surpresa.
Laur: Hm... e o que é? - me ajeitei no sofá.
Camz: Bom, nós temos algo, não temos?
Laur: Sim - pensei, assentindo - Temos. Mas e daí?
Camz: E daí que quando nós somos comprometidos de uma certa forma. E quando somos comprometidos, não há nada mais justo que usar uma aliança, não acha?
Laur: O que? - sorri, boba.
Camz: Bem, não é exatamente uma aliança, quem sabe uma tentativa. Isso vai simbolizar nosso compromisso.
Laur: Certo. E o que é? - perguntei, curiosa.
Camz: Primeiro, eu pensei em um anel, mas ai eu ia gravar e não ia dar certo, todos iam ficar desconfiados. Depois, pensei em uma tatuagem, mas é muito doloroso. E então, cheguei a uma coisa, que para quem olhar, vai achar que é uma coisa banal. Um acessório que uma pessoa usa, por que é bonito - ela pegou uma sacola e se sentou no sofá, ao meu lado - Mas para nós, que vamos usar, vai ser uma aliança, .
Laur: Posso ficar com medo?
Camz: Não, sua boba - sorriu, me dando um selinho e tirando duas caixinhas finas de dentro da sacola - A preta é minha - sussurrou baixo, confuso - Não, é a dela. A dela ou a minha? - olhou confusa as caixas e abriu uma sorrindo - A preta é sua. Então, isso minha Lauren, significa a nossa loucura, o nosso amor, o que sentimos uma pela outra - abrindo a caixinha.
Era um colar. Uma gargantilha, para ser mais exata e com um pingente uma LUA. Eu segurei, olhando atentamente a beleza e delicadeza que tinha ali. Ela abriu a outra caixinha e mostrou. Uma corrente mais groça, com o pingente, um SOL.
Laur: Você é minha SOL guia Camila.
Camz: Exato. E você é meu LUA, que me guia Laur .
Laur: Você é um gênio, Camila. Como pensou nisso?
Camz: Sei lá, eu só tive essa idéia. Não precisava de rosas não, né? Eu pensei em comprar, mas ai ia embaçar aqui em casa.
Laur: Está perfeito assim, sério. Foi lindo demais. Agora coloca em mim - tirei o colar da caixa e dei a ela, me virando.
Camz: Gostou do pingente mesmo? Fiquei em duvida. Tinham tantos bonitos.
Laur: Que gay, Camila - após ela terminar de colocar, puxou meu cabelo rindo - Ai! - me virei para ela, ofendida - Achei que você ia beijar meu ombro, minha nuca, mas não isso.
Camz: Acho isso muito clichê, e então resolvi mudar - sorriu, me entregando o colar para que eu colocasse nela.
Laur: E lembra-se do que conversamos ontem a noite?
Camz: Sobre darmos um tempo? Sim. O que tem?
Laur: Então, chegar gritando "meu amor", faz parte tá? Não faça mais isso.
Camz: É que você estava tão linda, tão sexy lendo esse roteiro que eu tive que te assustar. Me perdoa?
Laur: Não - mordi a nuca dela, fazendo-a se arrepiar.
Camz: Não faça isso.
Laur: Ah sim, me lembrei de uma coisa - me levantei do sofá empolgada e fui até o aparador.
Camz: Laur?
Laur: O que? - virei meu rosto para olhá-la.
Camz: Você tá gostosa, hein? Puta que pariu - colocou as mãos na cabeça, olhando para a minha bunda.
Laur: Ah... para de olhar - virei meu rosto, rindo.
Camz: Não dá - se levantou, indo até mim.
Laur: Sente-se, Camila. Não se lembra do que conversamos ontem?
Camz: Não dá - repetiu, me encoxando.
Laur: Camila - gemi ao sentir seu corpo colado no meu - Não quero perder o controle aqui.
Camz: Enquanto vivermos aqui, sobre o mesmo teto, vai ser impossível não perder.
Laur: Por favor - suspirei ao senti-lo beijar meu ombro.
Camz: Quer mesmo que eu pare? Se quiser mesmo, eu paro.
Laur: Camila - mordi meu lábio ao sentir que pressionava mais sua coxa na minha bunda.
Camz: Relaxa baixinha, ninguém vai...
Mike: Camz? - chamou da escada.
Camz: Hm... oi - me soltou, indo até a escada. Por sorte, de onde estávamos, era impossível nos ver.
Mike: Acabou de chegar?
Camz: Não, eu estava... ajudando Lauren a procurar algo. Aliás, o que era?
Laur: O convite do casamento do Max, papai. Onde está?
Mike: Não sei. Deve estar no aparador, sua mãe disse que ia deixar ali.
Laur: Não estou... ah, achei - peguei o convite, indo em direção ao sofá.
Mike: Camz, venha aqui. Quero falar com você.
Camz: Ok - subiu as escadas e foi até ele.
Fiquei sentada, fingindo que não tentava prestar atenção no que eles estavam falando, o que foi meio difícil, por que meu pai estava falando muito baixo. A única coisa que consegui entender foi Camila dizer "OUTRA VEZ?". Suspirei e esperei Camila descer, enquanto olhava o convite do casamento.
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•Cᴀᴍʀᴇɴ• √ 💊 D̾N̾A̾ 💉
Fanfiction11 •𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢𝐝𝐚• √ ɴãᴏ ᴘᴇʀᴍɪᴛo ᴀᴅᴀᴘᴛᴀcᴀo √ ➪ ᴅᴇ ᴍɪɴʜᴀ ᴀᴜᴛᴏʀɪᴀ √ ➪ ᴄʀᴇ́ᴅɪᴛᴏs ᴘᴀʀᴀ ᴄᴀᴘɪsᴛᴀ ➪ Umapessoaai2 / CamzLolo /pattyteodorot S͎I͎N͎O͎P͎S͎E͎ (...) E a única coisa que nos mantinha separados era o maldito 𝘿𝙉𝘼. Por mais que quiséssemos...