Capítulo Cinquenta e Dois:

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Na manhã seguinte, Theo acordou antes de Jade e ao olhar para esposa, sorriu feliz, estar em casa era muito bom. Com cuidando para não acordá-la, levantou-se, desde que ela engravidou, acostumara-se a levar o café dela na cama, gostava de mimá-la, além do que, não lhe custava nada fazer esse agrado para sua esposa.

Tomou um banho, vestiu um conjunto preto de moletom e desceu, na sala de refeições encontravam-se Sam, Pamela, Rúbia, Lola, Yago, seus tios e seus pais.
-Bom dia a todos! — Ele cumprimentou sentando-se ao lado de Yago.
-Bom dia Theo! — Responderam em uníssono.
-Dormiu bem, filho? — Quis saber Olívia.
-Sim, mama, obrigado!
-E Jade, não teve pesadelos? — Perguntou Lola.
-Graças a Deus não, dormiu como um anjo e ainda está dormindo.
-Que bom, quem sabe agora esses pesadelos sumam de uma vez. — Comentou Yolanda.
-É verdade! — Quando eu dormi com ela, ela se debateu muito, os bebês também não paravam acho que sentiam sua falta primo. — Revelou Lola.
Theo apenas sorriu. Depois de tomado café, ele subiu com a bandeja para ela, Francesca já havia colocado tudo o que sabia que Jade gostava. Ao entrar no quarto, percebeu que ela já estava acordada e estava levantando.
-Bom dia meu amor! Vejo que já acordou.
-Bom dia, amor, hum o cheirinho do café está delicioso, eu estou morta de fome.
-Adivinhei, veja, Francesca colocou tudo o que você mais gosta.
-Ela é um amor, todas as manhãs, enquanto você estava fora, ela me trouxe o café na cama.
-É que todos te estimam, minha pequena.
-Bom, eu preciso me alimentar bem, hoje o dia será intenso.
-Só lhe peço que não abuse meu amor, não vá se cansar em demasiado.
-Está certo Theo, até porque, se eu me cansar muito, não estarei disposta para a festa.
-Ok, tudo bem. — Depois de tomar o café, Jade levantou-se e escolheu um vestido solto, que evidenciava sua barriga. Tinham muitas coisas de última hora para ajeitar. Olívia, Anita e Yolanda, a ajudavam, Luna tomava conta da empresa de decoração, todas as meninas estavam envolvidas de alguma maneira com os preparativos da festa.

O dia transcorreu tranquilo, sempre que tinha um tempinho, Jade procurava descansar no sofá, ora sentava-se e estava com os pés em um puff enorme, ora deitava, nesses momentos Theo massageava seus pés para não incharem. Ela brincava dizendo que depois que os bebês nascerem, irá sentir falta das massagens do marido, no que ele apenas sorria de lado.

Depois de tudo pronto, elas subiram cada uma para seus quartos para se arrumarem. Jade havia escolhido um belo vestido de cetim prateado, com um leve decote, evidenciando os seios, a saia caía solta até os pés, revelando sua barriga, nos pés, sapatilhas prateadas do mesmo tecido do vestido, já que não podia usar salto.
Theo vestiu um terno cinza escuro, camisa preta, sem gravata, estava um arraso, como ela lhe dissera.
-Você está linda meu amor! — Os dois desceram para se reunir aos demais, a casa já estava cheia, a música tocava animando alguns a dançar. Richard e Noah chegaram, sua mãe, por estar nos dias de dar à luz, preferiu não vir, ela reclamava que nada ficava bom em seu corpo, que estava feia então, preferiu ficar com Aimeé em casa.
-Filha, você está magnífica, encantadora! — Elogiou Richard.
-Obrigada pai. — Ela agradeceu abraçando-o. -Minha mãe não vem mesmo?
-Não, está nos dias dos bebês nascerem, então ela está daquele jeito que você conhece bem. — Ele disse rindo.
-Se conheço!
-Eu que o diga! — Completou Theo.

A festa estava sendo um sucesso, Jade estava feliz por ver que seu propósito estava sendo alcançado. Haviam arrecadado mais do que o estipulado.
Theo e Jade saíram para o jardim andando de mãos dadas, estavam felizes, agora, era só esperar seus filhos nascerem.
-Vamos sentar um pouco alí no banco, Theo, quero olhar um pouco o céu.
-Claro meu anjo. — Sentaram-se os dois e ele a abraçou ajeitando-a confortavelmente em seus braços.
-Amor, você poderia me fazer um favor? — Ela pediu.
-Sim, com certeza, peça.
-Eu estou sentindo sede, minha garganta está seca.
-Quer que eu vá pegar água?
-Sim, é isso.
-Ok, eu já volto, fica bonitinha aqui.
-Pode deixar, com certeza estarei bem aqui quando voltar. — Theo entrou para pegar a água para sua esposa. Jade fechou os olhos sentindo a brisa leve no rosto, curtindo a música romântica que tocava, adoraria dançar com o esposo, mas agora com aquele barrigão, seria até engraçado, imaginando a cena, sorriu.
-Mas que quadro lindo, uma verdadeira pintura, você está ainda mais linda Jade! — Ao ouvir aquela voz, ela sentiu seu coração dar um salto dentro do peito, não, não devia ser real, ela deveria estar ouvindo coisas, abriu os olhos assustada.
-Hidalgo? O que faz aqui? Como entrou?
-Eu lhe disse que sempre consigo o que quero minha querida, esqueceu? Agora chegou a nossa vez, você virá comigo.
-Não Hidalgo, eu não irei com você para nenhum lugar.
-Então, não terei outro jeito a não ser, matar seu marido.
-Não, você não fará isso.
-Farei sim, não duvide de mim.
-Ok, Hidalgo, eu não duvido, mas pense bem, eu estou grávida, não conseguirei andar muito, logo a polícia o pegará. — Ela tentava enrola-lo na esperança de que Theo ou os seguranças viessem logo. Suas preces foram atendias, Theo retornou com sua água e na verdade, não se surpreendeu ao ver Hidalgo ali, mas, um medo sem precedentes tomou conta de seu corpo, nunca foi de sentir medo, mas algo lhe dizia que nessa noite muita coisa mudaria.
-O que faz aqui, Hidalgo?
-Vim acabar com a nossa pendência. Hoje será definitivo, eu vim para mata-lo.
-Ótimo, acabaremos de vez com essa história, mas, na real, não serei eu a morrer, pode ter certeza.
-Você está muito confiante, mas, eu estou com a arma, você, não tem nada.
-Engano seu, eu tenho minha vida, o amor da mulher mais linda do mundo, dois filhos que logo nascerão, eu tenho tudo.
-E vai perder tudo isso hoje.

~*~

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