QUANDO VOCÊ SORRIU

Parte 7

''- Como foi na academia hoje? – perguntei entregando-lhe um copo de suco, parecia estar cansado.

- Tudo bem, mas estamos trabalhando em uma rotina bem pesada para o festival. – retirou o boné e passou a mão pelos cabelos os jogando para trás. – Até trouxe uns papeis para que você veja, são alguns contratos... – suspirou fundo e esticou o corpo - Preciso de um banho frio.

- Então vá. Deixei sua roupa em cima da cama. Vou preparar algo para você comer. – sorri e recebe um beijo de agradecimento.

- Obrigado amor, mas não precisava. Peça comida, você também deve estar cansada. – disse quando já subia as escadas.

A verdade é que tinha deixado preparado sobre a cama algo a mais que sua muda de roupas. Não levou cinco minutos para que ouvisse seus passos descendo as escadas correndo.

- O que é isso? – mostrou-me a caixinha que guardava um pequeno par de sapatinhos brancos. Os olhos estavam arregalados e acabei por rir de sua expressão. – Bae, o que significa isso? – deu alguns passos em minha direção parando a minha frente, percebe que seus olhos estavam marejados.

- Bem isso que está pensando. – acariciei o rosto do moreno tirando os fios desalinhados que grudavam em sua fronte suada. – Parabéns senhor Jung Hoseok, o senhor será papai!

- Meu Deus! Eu vou ser pai! – sua respiração ficou desregulada, tomou meu rosto entre suas mãos e me beijou. – Eu te amo! Eu te amo, eu te amo. – outro beijo. – Você me fez o homem mais feliz do mundo. – Selou mais uma vez meus lábios e distribuiu beijos desajeitados por todo meu rosto me fazendo rir. Ajoelhou-se e abraçou minha cintura, ergueu a blusa que usava e acariciou minha barriga. – Papai já te ama muito bebê, e está ansioso para te ver! – colou o rosto no local e ali ficou por alguns instantes, chorou enquanto deslizava meus dedos pelos seus cabelos negros.

Nos banhamos juntos, fizemos amor, deitei-me amparada pelos braços do homem da minha vida que adormeceu acariciando o filho que ainda não podia ver, enquanto eu agradecia ao criador pela graça de ser tão feliz, eu tinha o mundo, e meu mundo estava bem ali, no homem ao meu lado, e no fruto do nosso amor que com toda certeza sorriria como o pai.''

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- Noona! – Jimin veio ao meu encontro. – Até que enfim conseguiu chegar, já estava desistindo de vê-la aqui! – me abraçou carinhosamente.

- Pra ser sincera, eu mesma já estava desistindo. – ri para o outro que me acompanhou. Levou uma das mãos as minhas costas e me indicou a ala onde aguardaríamos. – Já começaram?

- Sim, mas fiz algumas alterações no cronograma junto à organização. Adiantei algumas apresentações. Então, não se preocupe estamos dentro do planejado. – sentamos em um sofá em uma das galerias que dava visão ao palco. – Como está o Jiwoo?

- Com a cara e o jeito do pai! – Jimin riu de meu comentário.

- Disso eu não tenho dúvidas! Ele é totalmente uma versão em miniatura do pai. – respirou fundo e encarou o palco. – Tenho que ir vê-lo.

-Tem mesmo. Ele sempre pergunta onde está o tio ChimChim.