9° Capítulo

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Edward encarou com olhar de curiosidade, mas o sorriso torto e lascivo tomou conta de seu semblante e soube que gostou da ideia.

_Que tipo de jogo?

_Primeiro retire meu vestido.

Edward levantou-se e foi para trás de mim, retirou o zíper de meu vestido, beijou meu pescoço enquanto sentia o tecido de vestido escorregar pelo meu corpo, ele chegou a meu ouvido.

_Quer que eu seja seu escravo hoje?

Ele estava entrando no jogo, o sentimento de poder invadiu meu corpo, a adrenalina corria em minhas veias, senti os dentes de Edward pegando o lóbulo de minha orelha e se era para jogar, e eu estava querendo comandar, decidi impor meu jogo.

_Eu não autorizei a você morder minha orelha Edward.

Ter Edward ali me olhando assustado e ao mesmo tempo estava excitado, me fez ganhar uma sensação de prazer inigualável, ele estaria a minha mercê, eu o dominaria aquela noite, e aquela ideia me dava à sensação de um poder imensurável.

Não sabia se ele realmente sabia que eu levaria este jogo ate o fim.

_Sente-se na cama.

Ele me encarava e fez exatamente o que pedi, sentou-se na cama. Notei sua ereção roçar em meu sexo quando sentei em seu colo com as pernas uma de cada lado. Ele gemeu com nosso contato e eu rebolei em seu colo provocando-o ainda mais. Suas mãos vieram em minha cintura e eu rapidamente as tirei de lá.

_Ainda não Edward, você não vai usar suas mãos.

Mostrei a gravata pra ele e estiquei com minhas mãos, pude perceber seu olhar interrogativo, passei meus lábios em seu pescoço.

_Iremos estabelecer alguns limites.

_Porra Ana, estou começando a gostar deste jogo.

As palavras sujas que saiam da boca de Edward não eram surpresa para mim, ele me surpreendeu capturando meus lábios, seu beijo era mais intenso que o de costume, fazia-me lembrar de nossa primeira vez, mas hoje estavam na hora errada.

_Não Edward, foco, eu comando esqueceu.

_Que Merda Ana, tenho que me controlar eu sei, mas vendo você assim tão confiante, é um “Tezão” “Pra” “cacete”.

Sai de seu colo, e levantei a sua frente, ergui minha perna e vi que ainda tinha elasticidade suficiente, após meses longe de uma academia, as quais era obrigada a frequentar, ainda estava em forma.

Eu estava somente de calcinha e sutiã e com minhas sandálias de salto fino, coloquei o salto sobre o peito de Edward e pressionei de leve, ele fez um ar de protesto com a dor, mas nada falou, empurrei seu corpo ele acompanhou caindo com suas costas em cima do colchão.

Uma sensação estranha de prazer me invadia, ser dominadora, ou “dominatrix” como chamam, era muito melhor do que ser dominada, o poder estava em minhas mãos.

Observei Edward, conhecia cada detalhe, os pelos de seu peitoral, sua pele branca, o caminho da felicidade, ele estava ali rendido, faltava somente um detalhe.

_Edward, erga suas mãos ao alto de sua cabeça.

Ele fez o que pedi, subi em cima de seu corpo e peguei a Gravata amarando seus pulsos em seguida.

A visão ficou melhor ainda, Edward ali amarrado a minha mercê, era lindo perfeito.

Sua ereção estava quase saltando para fora de sua Box me fazendo salivar ao ver, nestes dias juntos nunca tinha provado o sabor de seu membro, mas não sabia se era hora deste ato, ainda mais o porquê quem estava comandando era eu, mas lembrei de minhas intensas pesquisas neste meio e a função de um dominante é dar prazer ao seu submisso, talvez se ele trabalhasse direitinho eu pudesse dar esta recompensa.

50 Tons de MedoWhere stories live. Discover now