POV Edward
As lembranças rondavam a minha mente, deitado em minha cama eu abri minha carteira e uma foto estava nela, era uma foto de nós dois no dia em que fomos ao campo próximo a Oro Valle, sim um tempo simples aquele que éramos somente Edward e Ana. Eu era um suposto escritor e ela uma garota em busca de uma nova vida, simples, sem passado e com um futuro a frente, em meu celular tinham fotos de nós dois, muitas, mas esta em especial era um momento nosso único.
Meu coração estava apertado, esmagado, nunca me permiti amar, a simplicidade de minha vida era o que pesava, mas Bella, Ana, seja como for, ela mudou isso radicalmente, e realmente quando dizem que amar é sofrer estão certos, esta dor é pior do que qualquer coisa. Esmaga e deixa nosso mundo vago, egoísta, o amor é egoísta sim.
Até que ponto eu posso amar alguém que nem ao menos nos deu uma chance?
As suas palavras ecoavam, a única coisa que ainda nos unia depois da volta ao passado era a criança, sim um filho que jamais vai ter a chance de ver o mundo, e sim eu me vingaria de Christian. Ele destruiu a Bella, sim a destruiu, pois uma pessoa como ela com vida que emana de seus poros, uma pessoa forte se submeter a tal mundo isso deve ser vingado, a vida de meu filho, sim mesmo que estivesse no início, era meu filho, e isso não tem perdão.
Bella? Ela eu não sei. Seu coração ficou negro, frio, e tudo nele foi esmagado por aquela vida, uma vida de merda, a qual estava em meu passado, e agora voltava como um câncer em metástase, e com força total.
Eu queria a Bella livre, a Bella que mesmo sendo Ana era mais verdadeira que esta agora. Eu sentia uma raiva interna desta Bella, queria fazê-la entender que podíamos tentar sermos nós mesmos. O nó em minha garganta estava forte, e eu sabia que só não chorava por ser duro de mais.
O som do telefone tocando me fez despertar. Eu estava vestido somente com a calça de moletom. Sorri ao me lembrar das caretas de Bella, minha Ana quando eu a vestia.
Olhei no visor o número era restrito, mas atendi.
– Alô.
Nada
–Alô. Quem é?
Nada
– A é palhaçada, só pode... - Quando eu ia meter a boca, desligou.
Esperei às vezes era alguém que não deu sinal.
Resolvi que deveria comer algo, então fui até a cozinha, mas nada que estava na geladeira ou nos armários era o que eu queria, então simplesmente peguei uma maçã, e quando eu ia mordê-la o telefone toca novamente.
Olhei no visor: Jake Heyde piscava
– Fala cara.
– E aí vamos conversar hoje, minha irmã conseguiu entrar na empresa, e eu ainda consegui algo melhor.
– Cara foi você que me ligou agora pouco?
– Não, por quê?
– Nada, uma ligação que se perdeu, mas então nos vemos no mesmo lugar.
– Perfeito, e olha sai desta fossa cara.
– Idiota.
Desliguei o telefone e a fome ainda não vinha, mas coloquei com custo a maçã na minha boca.
Coloquei uma roupa, peguei as chaves do carro e fui. Chegando ao restaurante de sempre, Jake não estava sozinho, Leila estava com ele, era linda, uma beleza impressionante. Tivemos um leve relacionamento ao qual aquela vida toda de merda destruiu.
– Leila, quanto tempo! - A cumprimentei com um beijo na bochecha.
– Bem Edward como já disse, Leila conseguiu entrar na empresa Grey, e ainda ser assistente pessoal dele.
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50 Tons de Medo
FanfictionIsabella Swan Grey era casada com o milionário Christian Grey, com vida perfeita aos olhos da sociedade. Carros, jóias, imóveis, tudo uma fachada para uma vida de submissão que ela não aceitava, porém para manter as aparências, ela convive com um h...