Capítulo 21

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Bella pov

“Amor, é o nível ou grau de responsabilidade, utilidade e prazer com que lidamos com as coisas e pessoas que conhecemos.”

Fala-se do amor das mais diversas formas: amor físico, amor platônico, amor materno, amor à vida.

Mas geralmente nunca sabemos exatamente em que grau esse amor nos atinge, e se realmente é amor.

Pode-se amar mais de uma pessoa? Ou pode-se amar de diferentes formas alguém?

Renúncia? Até que ponto ela está ligada ao amor ou a expectativa de nossas vidas? A Bíblia fala de amor de várias maneiras e um dos primeiros mandamentos é amar a Deus a cima de todas as coisas, mas que coisas?

O segundo mandamento diz que devemos amar ao próximo, mas até que ponto nós sabemos quem é o próximo se não a nós mesmos, individualismo, creio em minha concepção que não, e sim uma realidade, como dar amor se nem você saber realmente o que ele significa.

Sete meses passou tão rápido, e minha mente ainda vaga nesta dúvida? Certamente que ela perambula em uma quase certeza.

O choro agudo de Anabelle ecoava no apartamento, sim era amplo aconchegante e decorado cada detalhe por mim, meu gosto.

Terminei de esquentar a mamadeira da garotinha que estava impaciente. Contornei a bancada que separava a sala de jantar, caminhei pelo corredor estreito, cheguei à terceira porta que era o quarto da minha pequena princesa.

– Tome minha fofucha, está mal acostumada quando seu pai cuida de você ele te dá tudo que quer vamos ter uma conversinha com aquele papai coruja.

Somente o quarto de Aninha que fora Edward quem decorou, ele manteve o padrão do antigo quarto na casa dos meus amigos, no entanto pelo fato dele ser maior ele abusou em algumas coisas.

– Coisinha fofa da mãe. - a garota tinha uma fome de leão, e sugava a mamadeira com uma força impressionante, ela se alimentava muito bem, porém entre todas as refeições o senhor Cullen fez questão de acostuma-la a tomar uma mamadeira, o médico já havia alertado que isso a deixaria muito acima do peso.

Debrucei nas grades do berço observando ela segurando a mamadeira firme e forte, mostrando o quanto essa garota era imponente, desde pequenina.

O telefone tocou alto o suficiente para me retirar de meu estado hipnótico por minha própria filha. Eu o carregava sempre comigo, então puxei ele do bolso de trás do meu short jeans que usava dentro de casa.

– Alô. - enquanto falava ao telefone não tirava os olhos da pequena criança em minha frente.

“Bella, vou me atrasar hoje, tenho que seguir... quer dizer tenho muitas coisas neste caso para fazer e creio que só chegarei depois da uma hora da tarde.”

– Edward. - sorri para a tentativa de ele disfarçar seu trabalho. - Tudo Bem, eu vou ligar para Editora e dizer que vou mais tarde, e peço para me enviar em por e-mail algum manuscrito depois do almoço ela costuma dormir não é mesmo?

“Bella somente na hora de dar a sopinha não adianta eu já te falei ela gosta da sopinha de batata, ela não gosta daquela de abóbora.”

– Edward, ela é minha filha também, eu sei do que ela gosta e ela tende a ser mais enjoada quando está com você.

“Só estou avisando, agora tenho que ir, dá um beijo na fofucha, não demoro muito.”

Desliguei o telefone.

– Esse seu pai é um bobão, e você abusa, imagina quando tiver tamanho, garota vai dobrar ele direitinho.

Edward cuidava de Aninha para eu trabalhar, voltei a ser uma editora agora em outro local esse consegui com meus méritos mesmo! Como prometido eu estava cuidando de meus interesses, Edward e eu ainda não tínhamos nada definido a não ser o fato de que ele era pai de Anabelle e eu a mãe.

50 Tons de Medoحيث تعيش القصص. اكتشف الآن