capítulo dezoito

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O jantar foi estranho, não ruim

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O jantar foi estranho, não ruim. Eu não me atrasei e todos comeram em silêncio, só conversamos após o término da refeição, os adultos, Odila e Abraxas e os pais de Alyssa,  Kendra e Sebastian, conversavam entre si, enquanto eu conversava com Alyssa e ocasionalmente tínhamos contribuições de Lúcio e Mark, irmão da Alyssa, eles possuíam olhos semelhantes mas ele tinha os cabelos dourado como os de Sebastian, foi uma noite esquisita, porém tranquila.

Os dias se passaram de modo semelhante, tranquilos, conversando com os mais novos e bebendo xarope de bordo escondido as vezes. Havíamos ido à Londres duas vezes, passeávamos pelo jardim, e ao final do dia comíamos todos juntos e nós recolhíamos em seguida, e embora me sentisse desconfortável com os interrogatórios disfarçados de diálogos, a insistência de Odila de levar-me as compras ao terceiro dia seguido com o pretexto de querer companhia para compras, claramente uma tentativa de me tirar de casa, e a companhia silenciosa de Lúcio onde quer que eu fosse, não era nem de perto oque esperava, fora as enxaquecas constantes e a falta de sono, tudo ia bem. Ao menos foi o que pensei até o sétimo dia na Mansão Malfoy.

Eu ouvi algo do meu quarto aquela noite após o jantar, primeiro longe, então foi se aproximando, baques surtos e então vozes, então minha janela se abriu bruscamente, ventando com um força que fez as laterais da janela baterem com na parede, gritei de susto mas me calei bem rápido, peguei minha varinha da cômoda.

— Lumos — eu disse antes de me dirigir a porta, destranca-la e começar a seguir o barulho, que agora soavam muito mais como passos.

Andei pelo corredor apertando firmemente minha varinha, subi escadas e passei por portas que não me recordava, provavelmente deixadas de fora do meu tour dias atrás, quando os passos pararam eu me vi em um corredor com três portas de cada lado, um vento gélido me atingiu e tremi, agora muito consciente do meu pijama pobre em tecido. Sem me conter praguejei em francês_ aprendi que preferia demostrar minha opinião nessa língua, porque ninguém entendia, e agora fazia isso até inconscientemente_ eu poderia ter pensado em pegar um robe, casaco ou qualquer coisa que me  impedisse de morrer de frio, o ar estava úmido e espesso, meu pulmão ardia. Mas um barulho mais a frente me distraiu, caminhei insegura até a curva do corredor de onde o barulho vinha e adentrei no espaço. E então, a dor veio, acompanha da mais pura escuridão e por último, a inconsciência.

Levantei num solavanco e dei de cara em algo.

— Ai! — minha voz se fundi a outra e quando meus olhos se acostumam a luminosidade vejo Alyssa a minha frente, olho em volta, estou em meu quarto. 

— O que aconteceu? — pergunto confusa.

— Vim te acordar. Você perdeu o café e o almoço, você tem sorte que meus tios saíram cedo para falar com a imprensa e organizar os últimos detalhes da festa. Se não você estariam em maus lençóis — ela fala e vai até a porta — Você deve ter dormido tarde ontem, estou tentando te acordar tem um tempo. De qualquer jeito, vou pedir a um elfo para trazer comida, te vejo na festa. — então saiu.

𝓔𝓾 𝓝𝓪 𝓗𝓸𝓰𝔀𝓪𝓻𝓽𝓼 𝓓𝓸𝓼 𝓜𝓪𝓻𝓸𝓽𝓸𝓼Where stories live. Discover now