passado ficticio

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eu me busco em Divino
cavo com mãos nuas a areia de outro plano
me mergulho, despida de humanidade
na euforia ébria de um panteão insano
levanto-me às nuvens tingidas multicolor
a firmamentos montados em pano
corro atrás do rabo de minha própria saia
em ciclos que são e fogem do mundano

sou eu o Universo que espraia
que se estende ilógico pelos litorais
sou eu, o apocalipse maia
cíclico em ciclos de mundos infinitos
este é o quinto dos mundos
esta é a pureza dos mitos

o que é belo
e efêmero
pertence a mim

sobre todas as coisas que os tolos chamam de arteOnde histórias criam vida. Descubra agora