Cego pelo vício (Romance Gay)

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Já faz dois meses que eu entrei na faculdade de medicina, concordo que não estou indo mal, até que me dou bem com as materias, mas ainda prefiro a de fotografia, desde pequeno a camera foi meu refujo, na escola, em casa, em festas do hospital de meu pai, claro que esse ultimo eu tinha que implorar, mas o mais importante, faz dois meses que estou ficando com o david, perto dele eu me sinto amado, ele não me deixa sozinho por um minuto e eu agradeço isso, toda a carencia que eu tive na infancia e na adolescencia ele está suprindo, as vezes nós acabamos usando droga em festas e eu tenho certeza que essa foi a coisa mais idiota mas ao mesmo tempo mais emocionante que eu fiz na minha vida, não apresentei david pros meus pais pois eu sabia que eles não iriam aprovar o jeito livre que david é e me faz ser, saio dos meus devaneios no meio da aula de anatomia com o toque de mensagem do meu celular.

- Ei jason, me encontra no centro do campos _ David.

- Não posso, estou na aula agora, pode ser depois? _ Jason.

- Agora _ David.

Estranhei mas mesmo assim fui, cheguei lá e havistei ele e mais dois rapazes.

- Oque foi? – perguntei chegando perto dele, ele levantou uma das sombrancelhas – Oi david, oque foi? – digo dessa vez sorrindo, ele sorri de volta e me pega pela cintura.

- Gente esse é o jason, meu namorado – nesse momento eu o olho supreso, não houve nenhum pedido de namoro e nem haviamos tocado no assunto, mas apenas sorrio para os amigos dele, ficamos um tempo conversando e eles me chamaram pra ir a uma festa que eu logo recusei.

- Não posso, to tendo aula agora, só vim dar um oi – respondo gentilmente.

- Aaaa vamos – diz david apertando minha cintura carinhosamente, olho para ele e fico hipnotizado por uns minutos e então murmuro um ok.

Chegamos nessa festa que dessa vez foi fora do campus, primeira vez que eu saia da area mas eu confiava no david então eu fui, a casa estava lotada, varios casais se agarrando e flertando em qualquer lugar na frente de todos, e como sempre eu ficava travado ele me ofereceu alguma coisa pra me soltar.

- Acho melhor não, amanhã eu tenho prova e... – tento negar pela primeira vez em dois meses, mas tinha alguma coisa naqueles olhos que me dominavam, então ele simplismente me dá e eu uso, passamos a noite inteira dasçando agarrados um no outro, não me lembro bem do resto da noite, quando sinto o efeito passar já era três da manhã, eu me encontrava debruçado na cerca da varanda, entro na casa novamente procurando pelo david para me levar pra casa, vejo ele de longe jogando cinuca com alguns homens que se pareciam mais velhos.

- Ei david – chamo calmamente.

- Hm? – responde ele sem me olhar.

- Pode me levar pra casa? – pergunto me sentindo acanhado por atrapalhar ele.

- Pode ser depois? Ainda falta três rodadas – responde ele sem me olhar novamente.

- É que amanhã eu tenho prova – me sinto no direito de lhe lembrar, mesmo que eu nao queira essa faculdade eu nao queria ir mal nas materias.

- Daqui a uma hora a gente vai.

- David! – digo um pouco mais alto, e na hora que todo mundo me olha inclusive ele eu me arrependo, detestava tanta atenção.

- Oque foi? – pergunta ele com uma expressão de desgosto, ele se vira pros homens – foi mal pessoal, to indo mas depois eu volto – e então sem me chamar ele vai saindo, então o sigo, entramos no carro em silencio, que logo foi quebrado por ele.

- Se não queria ter ido era só falar não precisava estragar a minha noite – responde ele puto.

- Foi você que insistiu para que eu fosse – digo criando coragem e depois olho pra janela.

- Hm ta, sai do meu carro – diz ele e logo o olho com espanto.

- Oque?!

- Eu disse, sai . do . meu . carro! – diz ele com pausas entre as palavras.

Tentei pedir desculpa mas vi que pelo modo atordoado que ele estava não adiantaria, sentei na calçada em frente a festa já que o carro não tinha saido quando tinhamos entrado nele, fiquei um tempo sentado e sinto uma mão no meu ombro.

- Você é amigo do david não é? Ta perdido? Quer uma carona? – dizia ele sorrindo pra mim.