Capítulo 51 II

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RENATA
Fui pra casa pensando em como eu queria ser uma mosquinha e ver a cara do Felipe quando ele finalmente percebeu que era eu ali, eu não precisei ver cara-a-cara o quanto o Felipe renegava as minas por ai, tipo, ir naquela despedida de solteiro não era pra comprovar nada, eu sabia perfeitamente que o Felipe era 100% fiel a mim, na real, todas nós sabemos que os meninos são 100% fieis e leais a gente, quando você namora alguém que vive nesse meio, que lida com festas e que ta sempre em uma festa, você tem que confiar, se não nenhum relacionamento resiste, não é toda festa que você pode acompanhar o cara, sabe? E se existe as Marias Chuteiras, existe as Maria Produtores de Eventos, elas jogam descaradamente manas, então... como eu tava dizendo, tem que ter muita confiança e eu felizmente confio tanto no meu taco quanto no meu namorado de olhos fechados, mas foi divertido ver a carinha dele toda vez que eu sarrava no pau do garoto, mais divertido ainda deve ter sido a cara que ele fez quando ele percebeu que era eu. Quando eu cheguei em casa, subi pro quarto e ele não tinha chegado ainda, passei direto no quarto das minhas nenéns, instinto de mãe, né? Fiquei com meu coração apertadinho quando percebi que elas não estavam ali e apesar da hora, decidi ligar pra minha mãe. Fui até meu quarto, sentei na cama e liguei pra minha mãe.

- Oi filha! – ela disse assim que atendeu.

- Oi mãe, cadê minhas filhas? Tão dormindo já?

- Tão, acabaram de pegar no sono.

- Ta tudo bem com elas?

- Ta tudo sim, filha, relaxa.

- Elas não sentiram nada? A Liz tem um pouquinho de dificuldade de arrotar depois de tomar o leite, você viu se ela arrotou direito? – Perguntei um pouco preocupada e minha mãe deu um risada.

- As vezes você esquece que eu cuidei de duas também. Ta tudo certo com elas, não se preocupa.

- Tá bom, mãe. Amanhã tô ai de manhã cedo pra pegar elas, tá?

- Ai não filha, vem depois do almoço, deixa elas aqui.

- Não, mãe... ta doida? – dei uma risadinha. – Elas tão com saudades da mamãe que eu sei.

- Coitada, elas nem lembram que você existe.

- Sei... – quando ia falar o Felipe abriu a porta do quarto e ficou me olhando, eu tinha tirado o roupão então estava só com a lingerie que eu tinha dançado pra ele. Dava pra ver fogo vindo dos olhos dele. – Mãe, vou ter que desligar agora, amanhã te ligo quando eu for pegar elas tá? enquanto eu falava com minha mãe ele não tirava os olhos de mim, foi se livrando das roupas dele enquanto me olhava.

- Tchau filha, se cuida.

Desliguei e me estiquei pra colocar o celular em cima do criado mudo. Quando eu voltei meu corpo eu senti aquele peso me jogando na cama, olhei pra cima e o Felipe já estava reivindicando minha boca.

- Você, - ele disse segurando meu queixo quando partiu o beijo. – é uma filha da puta. – eu ri.

- Sou, é? Fazer o quê se você gosta, né bebê?

- Eu gosto pra caralho. – ele disse me beijando novamente passando a mão pelo meu corpo. Hoje a casa era nossa e a gente iria aproveitar bem pra caralho, não tinha jeito. Nem lembro quantas vezes a gente acabou se dividindo entre fazer amor e foder aquela noite, mas tenho certeza que foram muitas e muitas vezes.

KAIO.
Eu tava instigado, instigado e intrigado pra caralho. Aquela mulher nunca ia cansar de ser a minha caixinha de surpresas, era incrível como cada reação que ela fazia eu sentir era um sentimento novo e diferente e olha que eu achava que ela já tinha me feito sentir de tudo. Lembrei de cada movimento que o corpo dela tava fazendo em cima do meu, cada arrepiou que aquilo me causou, merda... eu nunca iria me cansar de sentir aquelas coisas por ela. Nunca.

Vai namorar comigo sim! IIOnde histórias criam vida. Descubra agora